Mobi Campus

Mobilidade urbana na Universidade é tema de seminário

Em 13/07/16 17:37.

Mobi Campus reuniu pesquisadores e comunidade acadêmica para encontrar soluções para os problemas de mobilidade na academia

Texto: Camila Godoy

Fotos: Ana Fortunato

Reflexo de um problema nacional, os câmpus universitários brasileiros enfrentam diversas dificuldades relacionadas à mobilidade urbana, que envolvem desde acessibilidade, até localização, segurança e cultura.  Para debater esse assunto, na manhã desta quarta-feira (13/7), a Faculdade de Artes Visuais da UFG promoveu o seminário Mobi Campus, que reuniu a comunidade acadêmica e representantes de outras instituições de ensino para discutir possibilidades e soluções para esses problemas.

A professora da UFG, que também é coordenadora do projeto de extensão Fórum de Mobilidade e organizadora do evento, Erika Kneib, recebeu os convidados e explicou a estratégia interinstitucional aplicada na temática. “O Fórum e seus eventos são oportunidades para que diferentes pessoas e instituições discutam a mobilidade urbana em prol de minorias. Nosso objetivo é desenvolver estudos técnicos e socializar esse conhecimento com a comunidade. Queremos que a Universidade seja integrada e cumpra seu papel social”, afirmou.

O reitor da UFG, Orlando Amaral, também prestigiou a abertura do seminário. Ele destacou a importância do tema para o país, que adota um modelo de mobilidade centrado no carro, e abordou algumas iniciativas da Universidade. “Nós temos um papel importante nessa discussão. A UFG sempre se preocupou com essa questão e é pioneira na oferta da graduação em Engenharia de Transportes”, disse.

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Orlando Amaral apresentou inciativas da UFG

Dextra UnB

Um grupo de alunos da Universidade de Brasília (UnB), criadores do laboratório de ideias Dextra, foi o primeiro a se apresentar. Os estudantes explicaram o que motivou a criação do espaço. “Quando passei no vestibular fiquei muito feliz e cheio de expectativas. Mas, quando cheguei ao câmpus, me deparei com diversos problemas que eu poderia ajudar a solucionar. Com o tempo, percebi que sozinho não conseguiria mudar nada. Foi então que conheci pessoas com as mesmas inquietações e criamos o Dextra. Aqui, nos ajudamos a sintetizar, desenvolver e colocar em prática as boas ideias”, afirmou um dos fundadores do laboratório, Eduardo Souza.

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Grupo de alunos buscam ideias para melhorar a mobilidade na UNB

Para a estudante Natália Vinhal, geralmente, são os alunos que vivenciam rotineiramente as deficiências dos câmpus e que, portanto, são os potenciais solucionadores: “Um gestor não consegue resolver todos os problemas da Universidade ao mesmo tempo. Com atitudes pró-ativas, a comunidade pode ajudar a construir uma instituição melhor, em uma evolução conjunta”. Ela explicou que para alcançar esse objetivo, qualquer pessoa que tenha uma ideia para melhorar os câmpus da UNB pode acessar o site do laboratório e resumir sua proposta, para que então a equipe do Dextra analise e selecione as melhores ideias por meio de um concurso. “Os ganhadores recebem nossa ajuda para aprimorar a proposta e coloca-la em prática”, afirmou.

Os estudantes também apresentaram quatro ideias selecionadas pelo laboratório no último concurso. A proposta vencedora foi a do grupo Siga UnB, que elaborou um aplicativo com todas as rotas possíveis para se chegar a qualquer lugar do câmpus da Universidade. Essa ferramenta ajuda as pessoas a se localizarem e a planejarem seus destinos no ambiente acadêmico de acordo com o horário e o meio de transporte.  

Fonte: Ascom UFG

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