UFG e Ibama assinam convênio para ampliar pesquisas conjuntas
Protocolo de intenções propiciará uso múltiplo de laboratórios, facilitando atuação de estagiários
Texto: Assessoria de Comunicação do Ibama Goiás (Ascom Ibama/GO)
Fotos: Wesley Menezes
O presidente nacional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Antônio de Agostinho Mendonça, esteve em Goiânia na sexta-feira (19/4) para uma agenda intensa de atividades, dentre elas a assinatura de um protocolo de intenções com a Universidade Federal de Goiás (UFG).
A reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, foi recepcionada pelo superintendente do Ibama em Goiás, Nelson Gonçalves Galvão, que conduziu a cerimônia no Núcleo de Apoio ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), localizado no Jardim Guanabara, em Goiânia.
O convênio permitirá que seja ampliada a rede de pesquisas entre as duas instituições, sobretudo nas áreas como Medicina Veterinária e Zootecnia, Ciências Biológicas, Ecologia e Evolução. Atualmente, são desenvolvidas 15 pesquisas oriundas na UFG no Cetas de Goiânia.
O presidente do Ibama, o biólogo e ambientalista Rodrigo Antônio de Agostinho Mendonça, disse que o acordo com a UFG servirá como modelo que deverá ser replicado para outras unidades do Brasil. “Queremos realizar um processo onde o estudante vai ter a expertise em animais silvestres, vai ajudar a desenhar a nutrição da espécie, a mapear os hábitos do animal que chega atropelado, queimado, ou vítima de maus-tratos do tráfico”.
Angelita Pereira de Lima afirmou que a parceria entre UFG e Ibama está mais que consolidada, mas a partir de agora se torna ainda mais profícua. Ela destacou que os acordos com o Ibama são importantes para as pesquisas com máxima atenção às espécimes da flora e fauna do Cerrado e fundamentais para fortalecer a preservação desse bioma. “Estarmos ao lado do Ibama é muito significativo, pois estamos lutando por uma parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação ( MCTI) e Ministério do Meio Ambiente para criarmos um instituto voltado para as pesquisas do Cerrado, pois é o único bioma brasileiro que ainda não possui um órgão dessa ordem”.
Luiz Alfredo, que atualmente coordena o Cetas do Jardim Guanabara e é mestrando em Genética e Biologia Molecular na UFG, destacou os acordos de cooperação que foram firmados: facilitar o acesso para que estudantes façam estágio no Cetas, ampliar o encaminhamento de animais para a UFG e fortalecer de laboratórios, com a previsão de maior compartilhamento do uso desses espaços. “Será mais um passo muito grande para fortalecer as ações que sinergia que já desenvolvemos entre Ibama e UFG”, resumiu ele.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Ibama Goiás (Ascom Ibama/GO)