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Reitoria apresenta universidade a novos estudantes

Em 19/03/18 16:16.

Pela primeira vez é realizada uma acolhida para ingressantes e seus familiares

Texto: Patrícia da Veiga

Fotos: Carlos Siqueira

Na manhã do último sábado (17/3), os ingressantes de 2018 tiveram uma recepção inédita na história da Universidade Federal de Goiás: eles participaram de uma acolhida juntamente com seus familiares, no Centro de Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal. Comandado pelo reitor Edward Madureira Brasil e pela vice-reitora Sandramara Matias Chaves, o evento contou em sua programação com atividade corporal, música e muito diálogo.

Sandramara apresentou a equipe gestora e deu as boas-vindas aos presentes, desejando que o tempo em contato com a UFG seja bem aproveitado. “Nossa equipe os recebe com alegria e orgulho; que todos tenham uma estadia de muita construção, conhecimento, vida cultural, acadêmica, científica, muitas amizades, companheirismo. Porque a universidade é o espaço das relações, das descobertas, da formação de cidadãos”, afirmou.

“A universidade está na vida da sociedade mais até do que imaginamos”, iniciou Madureira, buscando aproximação com o público. Ele falou sobre as oportunidades que a UFG oferece em várias fases da vida dos cidadãos, “da creche ao pós-doutorado”, e enfatizou a necessidade de manutenção do caráter público da instituição. “Não podemos sonhar com um Brasil desenvolvido sem pensar em universidades públicas que ofereçam aos cidadãos condições para se formar e produzir conhecimento”, defendeu.

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Evento de acolhida apresentou equipe gestora da UFG

O reitor falou sobre o crescimento experimentado pela UFG na última década, citando o Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (Reuni) como marco de um processo. “Conseguimos ampliar a estrutura física, aumentar a quantidade de cursos e alunos na graduação e na pós-graduação, e garantimos posição de destaque em avaliações nacionais e internacionais. Qualquer indicador de hoje é melhor do que o que tínhamos em 2005”, comentou. Em seguida, Madureira mencinou a realidade imposta pela Emenda Constitucional n° 95, que delimita um teto de gastos para os serviços públicos e, assim, reduz e compromete o orçamento anual das universidades. “Estamos preocupados com o que está sendo acenado e, por isso, queremos ter uma conversa franca com vocês”, alertou.

As pró-reitoras de Graduação, Flávia de Oliveira, e de Assuntos Estudantis, Maísa Miralva, comentaram o funcionamento de suas pastas, destacando o direito dos estudantes de solicitarem auxílio transporte, alimentação, moradia, bolsas de estágios e intercâmbio, entre outros benefícios. “Permanecer na universidade é um dever de todos nós: instituição, estudantes, familiares e sociedade”, afirmou a pró-reitora de Assuntos Estudantis.

Representando a turma de egressos, Aline Dantas, formada em Medicina Veterinária e atualmente residente em Clínica Médica e Cirurgia de Pequenos Animais, deu seu depoimento e aconselhou aos mais jovens: “Desde o primeiro ano procurei a assistência estudantil e tive acesso. Sem o apoio da UFG, não teria realizado o sonho de me formar. O que posso dizer a vocês é: foquem naquilo que querem e estudem bastante, a UFG tem muitas possibilidades”.

Plateia

Com o microfone aberto, a plateia participou de forma espontânea, demonstrando suas expectativas e preocupações. A psicóloga e mãe de quatro filhos Marta Brandão, reforçou o apreço pelo caráter público da universidade e revelou um sonho antigo. “Gostaria de compartilhar com vocês a felicidade de ter todos os meus filhos estudando em uma universidade pública. Eu não pude estudar em uma escola pública e, ao me tornar mãe, me obstinei a dar essa oportunidade a eles. Lá em casa isso sempre foi lei. Meus três filhos estudaram em universidade pública, um na UEG, dois aqui, e agora tenho a felicidade de trazer a minha caçula. Nela, por ser mulher, está a minha realização maior”, declarou.

Fábio Oliveira Nascimento, 22 anos, calouro de Filosofia, também pediu a palavra. Ele narrou brevemente a sua história de deslocamento do interior do Pará até Goiânia, com o objetivo único de estudar. “Fiz o Ensino Médio em Guapó, infelizmente não ingressei de imediato na universidade, mas agora consegui e estou muito feliz. Meu desejo é me dedicar totalmente à vida acadêmica e crescer aqui dentro. Este sempre foi meu sonho”, disse, emocionado. Um ex-aluno da Escola de Agronomia também se apresentou: “Fui aluno do professor Edward e hoje estou aqui com muitas filhas Natália, que passou para Agronomia, e Lorena, que estudará Química”.

 

Fábio Oliveira Nascimento

Fábio Nascimento, calouro de Filosofia, trouxe o primo para a Acolhida 2018

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Natália e Lorena Cândido vieram com o irmão, João Pedro Lima, e o pai, João Eudes Lima

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Acolhida 2018, para estudantes e familiares, começou com atividade corporal de alongamento comandada por estudantes da Licenciatura em Dança

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Emanuel Mastrella, Xochitzin Patrícia Ordaz e Douglas Sá, da Escola de Música e Artes Cênicas, foram a atração musical da manhã de sábado, no Centro de Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal

Fonte: Secom/UFG

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