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1ª Semana de Ciência Aberta da UFG

Evento

: Adufg Sindicato: 9ª Avenida, nº 193, Setor Leste Vila Nova - Goiânia CEP: 74.643-080

: 15 a 16 de Maio 2024

Inscrições: gratuitas e abertas a toda a comunidade (aqui)
Mais informações aqui

 

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Nos dias 15 e 16 de maio de 2024, o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg) sediará a 1ª Semana de Ciência Aberta da UFG, ocasião em que será realizado o 1º Seminário de Práticas em Ciência Aberta. O objetivo do evento é promover ações de formação e divulgação no intuito de apoiar a comunidade acadêmica da Universidade em relação ao processo de abertura do fazer científico.

A programação atravessará os turnos da manhã e tarde de ambos os dias. Entre as atividades previstas, estão conferências magnas focadas em reflexões sobre a Ciência Aberta em âmbito internacional e mesas-redondas trazendo experiências e melhores práticas, além de workshops orientados ao uso de ferramentas de auxílio na gestão de dados científicos e abertura das práticas em pesquisa.

O grande destaque, porém, ficará por conta dos lançamentos do Centro de Ciência Aberta e do Repositório de Dados de Pesquisa da Universidade, marcos institucionais que coroam o processo interno de apropriação crítica da Ciência Aberta no período recente, sobretudo a partir de 2021. Naquele ano, a UFG foi contemplada em um edital de ações de transferência de conhecimento e Incubação de Repositórios de Dados de Pesquisa.

Para a professora Laura Rezende, que faz parte da comissão organizadora do evento, a iniciativa aponta para um vanguardismo da UFG em relação ao tema. “É um momento ímpar para a pesquisa científica no estado de Goiás, uma vez que a UFG é pioneira e sai na frente com a criação do Centro de Ciência Aberta na região e também nacionalmente. Poucas instituições possuem ações nesse sentido”, diz.

A ideia de Ciência Aberta é parte de uma agenda internacional favorável a mudanças estruturais na forma como o conhecimento científico é produzido, organizado, compartilhado e reutilizado. Com isso, o movimento visa o compartilhamento e a abertura durante todo o ciclo do processo de criação e comunicação do conhecimento, o que inclui o acesso aberto aos resultados, métodos e dados de pesquisas, respeitando-se a autoria e integridade acadêmica, entre outros aspectos. 

As melhores práticas de abertura envolvem um detalhado processo descritivo das pesquisas e materiais gerados, com a criação de identificadores persistentes (DOI). São consideradas questões referentes a direito autoral, propriedade intelectual e industrial, geração de dados sensíveis e conhecimento tradicional, por exemplo, condicionando a abertura às restrições necessárias. Tudo é conduzido a partir do lema “o mais aberto possível, o mais fechado quanto necessário”.  

Em certa medida, ações tipicamente associadas à Ciência Aberta já existem de forma difusa e isolada por toda a UFG. Contudo, a criação do Centro e do Repositório ajudará a sistematizar e a popularizar as práticas, contribuindo para o desenvolvimento de um ambiente acadêmico mais colaborativo e cujo fazer científico tenha na construção coletiva do saber uma de suas principais premissas. 

Ambas as estruturas deverão ser locais de suporte aos pesquisadores em relação às atividades de pesquisa e seu processo de abertura. “Especialmente quando se trata de exigências que vêm surgindo por parte das principais revistas e agências de fomento nacionais e internacionais”, lembra a professora Laura, que está envolvida na concepção do projeto desde o início.

As inscrições para participar como ouvinte da 1ª Semana de Ciência Aberta da UFG podem ser feitas gratuitamente aqui até 16/5, último dia da programação. O evento é aberto a toda a comunidade, tanto interna quanto externa, e a programação completa está disponível na página de divulgação que pode ser acessada neste link. Haverá emissão de certificado com carga horária de 12 horas.

A organização do evento é da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI/UFG), Laboratório do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca (Libris/UFG), Faculdade de Informação e Comunicação (FIC/UFG), Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM), Laboratório de Gestão da Informação e Comunicação (Labic/UFG), Laboratório de Etnobiologia e Biodiversidade e Núcleo Takinahakỹ de Formação Superior Indígena (NTFSI/UFG). A realização tem o apoio da Adufg e financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg).