Semana Física

Uso de jogos eletrônicos em sala é debatido na Semana da Física

Em 21/10/16 17:53.

Palestra mostrou como os jogos podem contribuir para o aprendizado do aluno e como as aulas interativas são mais eficientes

Texto: Vinícius Paiva

Fotos: Carlos Siqueira

O quão bom seria para um aluno estudar em uma sala de aula interativa, mesclando aulas teóricas com mídias digitais e games? Durante a tarde desta sexta-feira (21/10), no último dia da 33ª Semana da Física do Instituto de Física da UFG, o professor da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), Nelson Studart, mostrou para todos os alunos como é possível aprender física de uma maneira interativa, autônoma e divertida.

Semana Física

Nelson Studart é professor da Ufscar

O professor apresentou o método da “Aprendizagem Invertida” no qual o aluno tem um envolvimento maior durante as aulas, se torna o centro do processo de aprendizagem, e o professor passa a ser um mediador do ensino. “Antes da aula o aluno obtém informações e levanta perguntas para, em classe, discutir essas questões, refletir sobre elas e aumentar seu conhecimento com outras dúvidas de outros alunos. E depois, após a aula, o estudante reflete novamente em cima dos assuntos pertinentes”, explicou.

Para Studart jogos eletrônicos também ensinam. O professor trouxe como exemplo o jogo Angry Birds Space que pode ajudar os estudantes em exercícios de física que envolvam queda e velocidade, por exemplo. Além de conversarem com a Física, este e outros jogos, segundo ele, também trazem noções de comportamento e aprendizagem sociocultural, importantes para a formação do estudante. “Os jogos em sala de aula precisam dialogar com a habilidade do aluno. Não adianta produzir um jogo muito fácil para um aluno com maior conhecimento e nem algo que nada tenha a ver com o conteúdo estudado” afirmou.

Semana Física

Para o professor jogos eletrônicos também ensinam

Semana da Física

O evento objetiva aprimorar a cultura geral em Física. Neste ano, foram apresentados, entre os dias 17/10 a 21/10, 12 palestras, 4 minicursos e 2 laboratórios de demonstração, ministrados por pesquisadores de renome nacional e internacional da UFG e de várias instituições do país. Além disso, também houve sessões de comunicações orais e pôsteres para a apresentação dos trabalhos de estudantes de graduação e pós-graduação.

Fonte: Ascom UFG

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