capa brincante

Oficina Professor Brincante estimula o lúdico em sala de aula

Em 13/10/16 17:23.

Oficina é parte do Trabalho de Conclusão de Curso de estudante da FAV e busca trazer de volta a diversão entre professor e aluno

Texto: Luciana Gomides

Fotos: Adriana Silva

"A primeira coisa que vamos fazer é dar 'oi' para seus dedinhos!". A estudante da Faculdade de Artes Visuais (FAV) da UFG, Greice Aguiar, já inicia a oficina Professor Brincante estimulando a interação entre os presentes. Realizado na sala de dança do Centro de Pesquisa Aplicada à Educação (Cepae), o workshop faz parte do Trabalho de Conclusão de Curso da formanda e envolve interessados em trazer de volta à sala de aula o lúdico entre professor e aluno, através de dinâmicas de grupo. Ao todo 23 inscritos participam das atividades supervisionadas pela professora Valéria Fabiane Braga. Serão dois dias de oficina.

Greice Aguiar, criadora da Oficina Professor Brincante

Com a Oficina Professor Brincante, a estudante Greice Aguiar pretende levar a brincadeira à sala de aula

Segundo Greice, o objetivo deste trabalho é compartilhar vivências, tratando do que é a brincadeira e como o educador pode participar dela. A ideia do "ser brincante", nas palavras dos participantes, é aprender com os alunos, trazer o divertimento para a sua formação. "O professor tem que levar o riso para a sala de aula", comenta a formanda, complementando que essa é uma forma de tornar tudo muito menos doloroso. Durante o primeiro dia de oficina, nesta quinta-feira (13/10), ela citou suas principais influências, como o autor Jorge Larossa, o músico Estevão Marques e a contadora de histórias Glorinha Fulustreka, com quem aprendeu que o jogo é uma forma de valorizar o profissional da edução, quebrando regras que padronizam a profissão.

Nesta aula inaugural, Greice desenvolveu práticas simples de integração, usando músicas, danças e trabalhos manuais (chapéu de marinheiro e barquinhos utilizando folhas de jornal). Já o segundo encontro, na sexta-feira, terá como inspiração o folclorista Ricardo Azevedo, autor do livro "Se eu fosse aquilo", abordando o mundo da fantasia e dos contos de fada. A partir dos questionamentos da roda de conversa, os alunos trabalharão atividades inspiradas nas cores do arco-íris, em dinâmicas corporais e sensoriais, além de produzir um boneco de papel, inspirado em outra obra, "Barangandão Arco-íris".

"Digam oi para os dedinhos"

Alunos participam de dinâmica desenvolvida pela coordenadora

Fonte: Ascom UFG

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