Vacinação febre amarela

Vacinação contra a febre amarela entra no segundo dia

Em 07/04/17 10:26.

Basta comparecer no Centro de Saúde do Câmpus Samambaia com documento pessoal e carteira de vacinação; campanha segue de 10 a 12 de abril

Texto: Luiz Felipe Fernandes

Fotos: Ana Paula Fortunato

A campanha de vacinação contra a febre amarela continua nesta sexta-feira (7/4) no Centro de Saúde da Família do Câmpus Samambaia. A iniciativa é uma parceria entre a Universidade Federal de Goiás (UFG) e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A imunização é oferecida gratuitamente das 8h30 às 17h e segue nos próximos dias 10, 11 e 12 de abril. O Centro de Saúde do Câmpus Samambaia fica ao lado da Faculdade de Educação Física e Dança (FEFD).

Confira a lista com outros locais que disponibilizam a vacina em Goiânia.

Rachel de Almeida Oliveira, estudante de Música da UFG, foi uma das primeiras a serem atendidas. Com o cartão de vacinação, ela foi conferir se precisava se imunizar, mas foi informada de que as duas doses já recebidas são suficientes. Moradora do Conjunto Itaiaia, Ivana da Silva Magalhães ficou sabendo que a Universidade participaria da campanha e compareceu para tomar a segunda dose da vacina.

O servidor da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos (Prodirh), Lisandro Antônio, também esteve na unidade de saúde para receber a segunda dose da vacina. A primeira foi há 17 anos. Para ele, a campanha é importante diante das notícias de que o vírus da doença está em circulação em alguns estados.

Público-alvo
A campanha é destinada às pessoas que nunca se vacinaram contra a febre amarela ou que receberam apenas uma dose há mais de dez anos. Aqueles que já possuem duas doses da vacina registradas no cartão de vacinação não precisam se imunizar. Quem perdeu ou não possui o cartão deve procurar orientação com o enfermeiro da unidade de saúde. Verifique abaixo se você faz parte do público-alvo da campanha.

A febre amarela é transmitida pela picada de mosquitos transmissores infectados (Aedes aegypti, Haemagogus e Sabethes). A doença é considerada endêmica em Goiás, o que significa que são esperadas ocorrências num intervalo de sete a dez anos, sobretudo em macacos, que são hospedeiros do vírus.

Vacinação febre amarela

Vacinação febre amarela

Vacinação febre amarela

Reitor da UFG, Orlando Amaral, e diretor de Vigilância em Saúde da prefeitura de Goiânia, Robson Azevedo


Orientações para a campanha de vacinação

* Documentos necessários:
- Documento pessoal com foto (identidade, carteira de motorista, crachá, etc);
- Cartão de vacinas. É muito importante que você procure com antecedência o seu cartão de vacinas, pois muitas pessoas já foram vacinadas e não possuem a necessidade de receber outra dose. O excesso de vacinas pode fazer mal! Se você perdeu seu cartão de vacinas e não tem como localizá-lo, procure orientação do enfermeiro na unidade.

* Quem precisa receber a vacina?
- Todas as pessoas que nunca se vacinaram ou aquelas que receberam apenas uma dose há mais de 10 anos.

* Quem não precisa receber a vacina?
- Adultos que já possuem duas doses da vacina febre amarela registradas no cartão de vacinas;
- Atenção! Todas as pessoas que possuem apenas uma dose devem esperar completar dez anos para receber a segunda dose. A vacinação não pode ser antecipada!

* Quem não pode receber a vacina?
- Pessoas com alergia a algum componente da vacina e alergia a ovos e gelatina;
- Doenças que levam a alterações no sistema de defesa nascidas com a pessoa ou adquiridas, incluindo as terapias, como quimioterapia e doses elevadas de corticosteróides;
- Histórico de doença do timo (órgão linfático), incluindo a miastenia grave, timoma (câncer no Timo) ou remoção do timo anteriormente;
- Indivíduos com Aids, indivíduos infectados pelo HIV com defesas baixas (CD4 abaixo de 200 células/mm3);
- Crianças menores de 6 meses de idade;
- Pacientes com câncer;
- Gestantes;
- Mulheres que estejam amamentando crianças abaixo dos seis meses de idade.
- Para os idosos: pessoas com 60 anos ou mais, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação, necessitam de avaliação médica, pois a vacina é constituída de vírus vivos e pode causar encefalite pelo vírus vacinal quando o primeiro contato com o vírus é a partir de 60 anos. Neste caso o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação, levando em conta o risco da doença e o risco de eventos adversos nessa faixa etária ou decorrentes de comorbidades. É necessário apresentação de prescrição médica. Idosos que já tomaram uma dose (comprovada no cartão de vacinas) há mais de 10 anos podem receber a segunda dose sem prescrição médica.

Fonte: Ascom/UFG

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