Visita adida EUA

FIC recebe visita de adida da Embaixada dos Estados Unidos

Em 05/10/16 15:32.

Integrante do corpo diplomático dos Estados Unidos propôs parceria para trazer palestrantes para a UFG

Texto: Luiz Felipe Fernandes

Fotos: Carlos Siqueira

A Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás (FIC/UFG) recebeu nesta quarta-feira (5/10) a visita da adida de Imprensa da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, Arlissa Reynolds. A integrante do corpo diplomático norte-americano se reuniu com o diretor da FIC, Magno Medeiros, com a coordenadora do curso de Jornalismo, Angelita Lima, e com a coordenadora de Assuntos Internacionais da UFG, Ofir Bergemann.

Aos professores, Arlissa Reynolds manifestou o interesse de estabelecer parcerias com a UFG, para que autoridades e profissionais dos Estados Unidos, não necessariamente ligados à Embaixada, realizem palestras na Universidade. Uma das possibilidades é a vinda, no fim de outubro, do cartunista Rick McKee, do The Augusta Chronicle, conhecido por suas tiras de sátira. Os professores também apresentaram informações sobre a UFG, como os números de cursos de graduação e pós-graduação e de estudantes, além dos cursos oferecidos pela FIC.

A convite do professor Juarez Maia, Arlissa Reynolds proferiu uma palestra a estudantes de Jornalismo sobre eleições norte-americanas. Buscando fazer um comparativo com outros regimes democráticos, ela explicou que o sistema eleitoral dos Estados Unidos, apesar de parecer complicado, garante que os eleitores tenham voz em todos os níveis de governo. Nas eleições presidenciais, por exemplo, a população de cada estado vota em delegados no Colégio Eleitoral. Posteriormente, os votos desses delegados é que são contabilizados para a escolha do presidente.

Visita adida EUA

Arlissa Reynolds, adida de Imprensa da Embaixada dos EUA em Brasília, falou sobre o sistema eleitoral norte-americano

Equilíbrio

A adida ponderou que o sistema norte-americano permite maior equilíbrio entre estados com pesos diferentes. Ainda assim, admitiu que o processo é controverso e suscita debates a cada nova eleição. Arlissa Reynolds também falou sobre a tradicional divisão entre republicanos e democratas e sobre o financiamento das campanhas, conhecidas por alcançarem cifras milionárias. Existe, segundo ela, um fundo público de financiamento, mas que acaba sendo insuficiente para os candidatos que querem ter a chance de disputar as eleições.

Questionada sobre a atual corrida presidencial nos Estados Unidos, Arlissa Reynolds ressaltou que tanto o republicano Donald Trump quanto a democrata Hillary Clinton não são figuras tão populares. Por outro lado, a candidatura de Hillary é vista de forma positiva pelo fato de ser uma mulher com um trabalho político sério, assim como Trump representa, para alguns, a figura do empresário bem sucedido.

Fonte: Ascom UFG

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