Docente de universidade canadense faz conferência sobre internacionalização do ensino

Texto: Caroline Almeida

Fotos: Carlos Siqueira

Na tarde desta quinta-feira, 27/03, a Faculdade de Nutrição (Fanut) da UFG promoveu a conferência Ensino e pesquisa no exterior: caminhos e oportunidades, ministrada pela professora Carla Prado, da Universidade de Alberta, Canadá. A diretora da Fanut, Lucilene Maria de Sousa, e a coordenadora de Assuntos Internacionais da UFG, Ofir Bergemann, compuseram a mesa diretiva do evento, que foi realizado no auditório da Faculdade de Educação (FE) da Universidade. A conferência fez parte do Ciclo de Eventos em Comemoração aos 40 anos da Fanut. 

Prestigiada por estudantes e docentes de diversas áreas do conhecimento, Carla Prado apresentou sua experiência pessoal, dando dicas e sugestões para quem busca aperfeiçoamento profissional no exterior, por meio de intercâmbio. Egressa do curso de Nutrição da UFG, a professora listou algumas vantagens de estudar em outro país: “Normalmente, o intercâmbio nos leva a conhecer pesquisadores renomados e a estudar em universidades de qualidade. Além do crescimento profissional, é possível obter ganhos pessoais, como amadurecimento e contato com novas culturas”.

Professora Carla Prado, da Universidade de Alberta, Canadá, falou sobre os caminhos propiciados pela Universidade e a internacionalização do Ensinos

Durante o evento, Carla Prado também destacou os principais passos a serem trilhados por quem planeja estudar no exterior e alertou para os perigos decorrentes da falta de preparação do estudante. A docente explicou que uma das qualidades mais observadas por professores que recebem alunos estrangeiros é o empenho do estudante. Assim, para ela, antes de qualquer coisa, o aluno deve buscar informações acerca do curso pretendido, para conseguir se destacar e superar seus limites.

Segundo a professora, um dos maiores obstáculos enfrentando pelo estudante é a prova de proficiência na língua do país de destino. “Ainda na graduação, quando decidi ser professora, me arrependi por não ter começado a estudar inglês anteriormente. Mas, continuei me esforçando nos estudos. Quando quis ir para o exterior precisei de duas tentativas pra ser aprovada na prova de proficiência em língua inglesa”, explicou. Carla Prado destacou que o importante é não desistir diante das dificuldades: "É preciso ser como um joão-bobo e voltar a ficar de pé, mesmo depois de ser derrubado".

Para contextualizar a experiência do intercâmbio, a docente apresentou vídeos de duas estudantes brasileiras que tiveram pesquisas orientadas por ela no Canadá. As alunas falaram sobre o caminho traçado antes e durante a estadia fora do Brasil.

Após o primeiro momento da conferência, Carla Prado apresentou sua pesquisa Body composition: a new era for nutritional assessment and intervention.

"É preciso ser como um joão-bobo e voltar a ficar de pé, mesmo depois de ser derrubado", disse Carla Prado sobre as dificuldades rumo ao intercâmbio