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Encontro discute os desafios estratégicos da UFG para 2023

Em 18/03/23 16:14.

2º Encontro de Planejamento discutiu amplamente ações que estão sendo desenvolvidas

Texto: Caroline Pires

Fotos: Carlos Siqueira

 

Dando andamento à execução e ao acompanhamento das atividades de gestão da Universidade Federal de Goiás, foi realizado no dia 17/3, o 2o Encontro de Planejamento da UFG. Na ocasião os gestores puderam falar sobre como estão desenvolvendo as suas ações, bem como apontar os desafios estratégicos das Pró-reitorias e Secretarias da UFG. A ideia da reunião ampliada e coletiva entre os integrantes da gestão é fomentar uma visão global sobre o trabalho desenvolvido na instituição, estimulando a troca de experiências e o alinhamento das ações.

 

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Cerca de 80 gestores participaram da reunião

 

A reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, entende que esses momentos devem ser participativos e que já fazem parte do calendário prioritário da gestão. "Avançamos na percepção dos nossos processos de desenvolvimento do nosso planejamento estratégico. Feito isso, dialogando e participando ativamente dos processos, sairemos daqui hoje mais perto daquilo que seguiremos buscando: a promoção de uma cultura de planejamento na universidade". Segundo ela, é muito importante esses encontros para os gestores terem condições de perceber melhor o que estão se propondo para este ano e fazer melhor do que em 2022. A reitora acredita ainda que os relatórios entregues pelas pró-reitorias e secretarias indicam os caminhos para a correção de rotas e ter um maior engajamento de todos os envolvidos.

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Reitora apresentou as ações transversais que devem ser desenvolvidas de forma integrada entre os gestores

 

Lembrando que a criação da Secretaria de Planejamento Institucional (Secplan) foi uma conquista do mandato do reitor da UFG por três mandatos, Edward Madureira, o vice-reitor da UFG, Jesiel Freitas Carvalho, deu as boas vindas a todos. De acordo com ele, por conta do tempo, os participantes deveriam apresentar os objetivos estratégicos de cada área, encarando os desafios e compreendendo os indicadores que fazem toda a diferença no planejamento. "É importante desenvolvermos uma conversa para fazer uma análise crítica do que está sendo proposto. Uma análise qualitativa é o nosso método", defendeu.

Segundo o secretário de planejamento, Vicente Rocha, a razão de ser da Secretaria é atender as unidades de gestão da Universidade. "Neste sentido, é preciso lembrar que a política da instituição está prevista no Plano de Desenvolvimento Institucional e que é ele que pauta e expressa todas as ações da UFG", lembrou ele, se referindo ao PDI UFG 2023-2027, aprovado pelo Conselho Universitário em dezembro.

Durante a tarde, cada secretário e pró-reitor teve a possibilidade de apresentar os apontamentos que serão priorizados, mas sem perder a visão de futuro. Uma nova reunião será realizada no mês de outubro para já começar as discussões sobre o planejamento da UFG para o ano de 2024.

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Vicente Rocha reforçou que a razão de ser da Secplan é oferecer suporte às unidades acadêmicas e órgãos administrativos da UFG em seu planejamento

 

Desafios Estratégicos

A reitora reforçou durante sua fala que o Ensino é a prioridade e razão de ser da Universidade. Neste sentido, ela defendeu que todas as áreas da UFG devem estar conscientes de que o maior desafio estratégico nesse momento é priorizar a graduação e corrigir os déficits que muitas vezes são perceptíveis nos estudantes e, muitas das vezes, são a razão de evasão universitária. "Nesse momento o objetivo prioritário não é ampliar os cursos de graduação, mas fortalecer os atuais e vencer a evasão", frisou o vice-reitor da UFG.


Já para a Pró-Reitoria de Inovação, o desafio traçado se refere ao empreendedorismo e de como ampliar essa atividade e torná-lo mais inclusivo. "O envolvimento dos docentes de dedicação exclusiva nesse processo é fundamental", pontuou Jesiel Carvalho. Para a Pró-reitoria de Pós-graduação, foi apontada a necessidade de ampliar sua atuação e conquistar novos estudantes, especialmente no que se refere a fidelizar os que já estudam na universidade.

Angelita Lima, apontou a necessidade de enxergar a Pró-reitoria de Extensão e Cultura com um olhar mais amplo. "Precisamos destravar a concepção de Extensão na universidade à medida que enxergamos que a pesquisa, ou seja, alguma outra atividade, não deixa de ser abraçada pela cultura", defendeu. Quanto à Pró-reitoria de Assuntos Estudantis, a reitora acredita que no horizonte estratégico deve figurar a qualidade de vida dos estudantes, reforçando em suas ações esse princípio. A reitora defende que as ações da Pró-reitoria de Pessoas deve também ter como foco a promoção da qualidade dos espaços e do trabalho dos servidores da UFG. Encerrando, a reitora marcou que a Pró-reitoria de Administração deve atuar na aproximação do orçamento da universidade com as mais diversas gestões estratégicas e necessidades da comunidade universitária.

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Pró-reitor de Graduação da UFG, Israel Trindade, defendeu a compreensão do Ensino como área prioritária na universidade

 

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Paulo Henrique Cirino, presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA) apresentou os indicadores estratégicos que devem nortear gestores

Fonte: Secom

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