UFG segue o trabalho de enfrentamento ao assédio e à discriminação

Texto: Caroline Pires

Fotos: Júlia Barros

Zelando pela constante discussão e combate à todo tipo de violência, se reuniu na manhã de hoje, 10/3, a Comissão permanente de enfrentamento e prevenção ao assédio e à discriminação, no âmbito da UFG. O objetivo da reunião foi dar andamento ao trabalho de atualização da Resolução Consuni 02/2017, sobre o tema. A ideia é reestruturar a resolução e em seguida apresentar para apreciação do Conselho Universitário. A atuação está em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional da UFG (PDI 2023-2017), aprovado pelo Consuni em dezembro.

A reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, destacou que nesse momento histórico é possível perceber a ruptura da cooptação do 8 de março como um dia de flores ou presentes. "Há 10 anos atrás em geral as pessoas não tinham a compreensão que essa é uma data de luta. Tenho certeza que estamos avançando socialmente nesse tema", afirmou. Segundo a secretária de Inclusão da UFG, Luciana Dias, realmente esse é um momento de firmar os avanços. "Quero que a SIN seja a casa dessa comissão. Nada mais coerente e descentralizador de ações do que receber todas aqui", defendeu. 

Lembrando que estudou a atuação de mulheres na Coluna Prestes, a professora Maria Meire Carvalho, atual presidente da comissão, disse que "esse é um espaço para lembrar as mulheres negras, indígenas e todas as mulheridades que vieram antes de nós. Vamos seguir lutando", frisou. 

Alterações 

A comissão tem realizado um extenso trabalho no que se refere à discussão de conceitos amplos, com o objetivo de tornar o documento completo e capaz de contemplar as mais diversas possíveis situações de assédio e preconceito. A ideia é atualizar, inclusive, para que a resolução contemple também ações realizadas nos ambientes virtuais ou externos ao espaço físico da UFG. 

Além disso, está sendo realizado o levantamento da legislação referente ao tema com o objetivo de embasar toda a comunidade da UFG sobre os conceitos necessários, inclusive, para conseguir identificar essas situações. A ideia é ir para muito além do acompanhamento dos casos, mas sim instituir a inauguração de uma política de combate e prevenção à todas situações de violência. A resolução é então um instrumento para execução dessa política.