Eduardo Meirinhos é empossado diretor da EMAC

Texto: Caroline Pires

Fotos: Carlos Siqueira, Evelyn Pareira e Jayme Leno

Embalado pela Câmara de Cordas Jean Duliez, composta por estudantes e docentes da Escola de Música e Artes Cênicas da UFG, foi reconduzido ao cargo o diretor Eduardo Meirinhos e, tomou posse, como vice-diretora, Flavia Maria Cruvinel, para o mandato 2023-2026. Com um discurso de continuidade e gratidão pelo trabalho realizado, a comunidade acadêmica e gestores da UFG se reuniram para a cerimônia no Teatro Belkiss Spencière hoje, 18/1.

Defendendo que sem olhar o passado não é possível avançar, Eduardo Meirinhos, afirmou que todos os presentes são recortes históricos de uma escola que tem sua trajetória marcada e reconhecida. Iniciando o seu terceiro mandato como diretor da Emac, o professor convidou a todos a participarem ativamente dos desafios que estão propostos para os próximos quatro anos. "Nunca é demais o investimento de qualquer gestão no diálogo, na transparência e na participação. A democracia dá trabalho mas vale cada centímetro do esforço desprendido". O diretor relembrou que mesmo durante a pandemia da Covid-19 a Emac não parou, e seguiu desenvolvendo, tendo suas atividades fortalecidas cada um dos seus eventos. Em 2023/1 terá início a primeira turma do curso de Música Popular, que foi um esforço do professor Jarbas Caverdish, falecido em 2019. "Nós somos o que somos, porque permanecemos juntos", concluiu.
Afirmando que nunca é demais relembrar que a Emac esteve presente logo na criação da UFG, em 1960, a vice-diretora Flavia Maria Cruvinel destacou que qualquer instituição é formada por pessoas, e que elas devem estar em foco. "Nós trabalhadores da cultura também estamos diante da gestão pública. Buscamos saídas e parceiras, mas estamos focados na valorização da cultura. Carrego o gosto pela gestão desde quando estava na minha graduação", lembrou. Segundo ela, é fundamental a participação da comunidade Emac na construção de políticas públicas que valorizem a arte para exercício pelo exercício  da democracia e contra a barbárie. 

O vice-diretor, que deixa o cargo, Alexandre Nunes, agradeceu a parceria dos últimos quatro anos na gestão e se colocou à disposição para continuar colaborando. "Fico feliz pelo tempo que trabalhamos juntos, mas fico alegre de voltar a poder me dedicar aos projetos de pesquisa que tanto me inspiram", afirmou.
Encerrando a cerimônia, a reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, defendeu que a universidade é muito gratificante porque o trabalho coletivo existe de maneira muito intensa. "Valorizamos de maneira muito intensa a arte e a cultura na Universidade. Porque elas não são estranhas ou paradoxais com relação a produção científica. Nós produzimos conhecimento também nessas áreas", defendeu. Segundo a reitora, profissionais de quaisquer área do conhecimento devem ser formados em cultura e arte de maneira intensa também. "O futuro chegou e temos certeza que a Emac é protagonista para a reconstrução da nossa democracia. Que se mostrou muito forte, pois não sucumbiu, mas que deve ser defendida como guia da nossa sociedade", finalizou a reitora.