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IQ apresenta Centro de Excelência em Estudos Moleculares de Energia e Petróleo

Em 25/10/22 11:22.

A construção do prédio de 700m2 tem previsão de receber 23 milhões de reais em equipamentos para incrementar as pesquisas na área

Texto: Caroline Pires

Fotos: Carlos Siqueira

 

Com o objetivo de estreitar laços institucionais para a colaboração em projetos futuros, e que já estão em andamento, foi realizada na manhã de hoje, 25/10, reunião com uma comissão da Petrobrás que visitou a UFG. Na ocasião, o professor Boniek Gontijo, do Instituto de Química da UFG, apresentou o projeto de construção de um edifício para ampliar a atuação do Laboratório de Cromatografia e Espectometria de Massas (Lacem), criando assim o Centro de Excelência em Estudos Moleculares de Energia e Petróleo (Cemep). A ideia é que o novo prédio, com 700m² seja construído na entrada do Parque Tecnológico Samambaia. 

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Comitiva da Petrobrás conheceu o projeto do novo prédio, que será construído com expectativa de ampliação

 

Na abertura da reunião, o professor apresentou parte da atuação da universidade na área de pesquisa e inovação tecnológica. Segundo ele, a UFG tem sido referência na tramitação de projetos com recursos gerenciados pela Funape, além de se destacar de maneira relevante na prestação de serviços. "Graças ao robusto engajamento de pesquisadores e da participação ativa da fundação, a UFG tem se destacado e tido grandes conquistas nesta e em outras áreas. O resultado desse trabalho é o retorno concreto da pesquisa produzida na universidade para toda a sociedade", afirmou. A intenção, com a construção do novo espaço, é ampliar a atuação do Laboratório de Cromatografia e Espectrometria de Massas, especialmente na área de "química do petróleo". Além disto, os novos investimentos não só com a estrutura física, mas também com os 23 milhões de reais previstos para equipamentos, irão colaborar para alavancar as pesquisas e a produtividade na área, colaborando ainda para a formação de recursos humanos e a prestação de serviços.

A reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, fez questão de participar da reunião para destacar o potencial da universidade na realização de projetos de grande porte, como esse, e que reverberam de maneira impactante para a sociedade. "A frente deste projeto temos esse pesquisador jovem mas mundialmente reconhecido em suas pesquisas nessa área. Sem dúvida nenhuma nosso Parque Tecnológico está pronto para assumir esse desafio" , destacou se referindo ao professor Boniek Gontijo. Já o vice-reitor da UFG, Jesiel Carvalho, que já foi pró-reitor de pesquisa e inovação e conhece bem a intensa atividade que a universidade desenvolve em pesquisa desse nível afirmou que "a UFG sem dúvida nenhuma está longe do mar mas plenamente preparada para dar esse importante passo em parceria com a Petrobrás. Tanto porque nossa história com essa estatal não é de hoje, somos parceiros bem sucedidos em vários projetos e neste não será diferente", frisou. O vice-reitor lembrou que a universidade também é participante da Ridesa, uma rede de diversas instituições que trabalham em prol do melhoramento genético da cana de açúcar, com vistas a produção de etanol. A diretora da Funape, Sandramara Matias Chaves, afirmou que a fundação conta com 100 funcionários e que tem total condição de gerir projetos de grande monta. "Anualmente gerenciamos 1.2 bilhões de reais em recursos nos mais variados projetos em diversas áreas de atuação. Temos a experiência necessária para esse projeto", apresentou. 

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Boniek Gontijo apresentou a forte atuação da UFG em pesquisa, inovação e tecnologia

 

Elogiando a atuação da UFG nesta área, Ygor Rocha, Gerente Setorial de Tecnologias de Fluídos da Petrobrás, afirmou que os professores da instituição são sempre referência e que figuram entre os mais importantes do país para atender as demandas de pesquisa e aprimoramento da área. "Sempre que nos deparamos com determinados problemas, nos já sabermos que a UFG se destaca como um centro de vanguarda para ajudar a solucioná-los", comentou. Já Igor Viegas, Gerente de Geoquímica, desafiou a universidade a investir na formação de profissionais que possam futuramente atuar nessa área, que carece de mão de obra especializada. "Não temos dúvidas que a universidade tem total condições de colaborar também neste sentido", afirmou. Participaram da reunião ainda Alexandre Ferreira, consultor em geoquímica de fluídos e Iris Medeiros, químico sênior da estatal. 

Ainda durante o encontro, foi apresentada a atuação, cada vez mais presente da universidade no que se refere a prestação de serviços. "Infelizmente esse tem sido um desafio para nós no momento em que estabelecemos parcerias com universidades", ponderou Igor Viegas. O vice-reitor, Jesiel Carvalho, defendeu que a UFG tem investido na prestação de serviços e que a reitoria está comprometida em incentivar essa pauta. "Sem dúvidas há resistências em pontos específicos, mas de maneira geral estamos satisfeitos com o fato dessa cultura de atuação na prestação de serviços estar sendo cada vez mais aceita e ampliada dentro da universidade", defendeu. O diretor do Instituto de Química, Wendell Coltro, destacou que esse tipo de atuação gera retorno para a própria universidade, ao afirmar que os banheiros do IQ serão reformados, pela quantia de 105 mil reais, com recursos que vieram da prestação de serviços de seus laboratórios, tudo feito com a gestão da Funape.

Na parte da tarde, Jesiel Carvalho acompanha a comitiva que fará visita ao Parque Tecnológico Samambaia, especialmente ao Centro Regional para o Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CRTI), para apresentar alguns dos projetos que já estão sendo realizados de forma bem-sucedida na UFG. 

 

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Diretor o IQ, Wendell Coltro, e uma das coordenadoras do Lacem, Andrea Chaves

 

Fonte: Secom/UFG

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