Gestores da UFG visitam reformas conduzidas pela Prae

Na manhã de quarta-feira (08/12), o reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira Brasil; a vice-reitora, Sandramara Matias Chaves; a pró-reitora de Assuntos Estudantis, Maisa Miralva da Silva; e o secretário de Infraestrutura, Frederico Martins Alves Silva, visitaram as reformas implementadas nas Casas do Estudante Universitário (CEU) 1,3 e 5, no Centro de Esportes localizado no Câmpus Samambaia e no Restaurante Universitário do Câmpus Colemar Natal e Silva. 

Com o objetivo de melhorar a estrutura das CEU 1 e 3 nas questões de segurança e conforto, foram feitas a instalação completa de sistemas de combate e prevenção a incêndios, como também a reforma da parte elétrica, hidrossanitária e de internet, do telhado, do mobiliário, da iluminação, das janelas, que agora contam com saídas de emergência. Para isso, a UFG investiu mais de R$ 1,7 milhão nas obras realizadas entre dezembro de 2019 e junho de 2020. No Câmpus Samambaia, foram investidos cerca de R$ 600 mil e as ações se concentraram na CEU 5 e no Centro de Esportes, com serviços de pintura, impermeabilização de lajes, recuperação de instalações elétricas, portas e sanitários, entre outros.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A estrutura predial do Restaurante Universitário (RU) do Câmpus Colemar Natal e Silva apresentava problemas que exigiam uma reforma completa. Substituição das instalações elétricas e hidrossanitárias, do telhado, das esquadrias de portas e janelas, instalação de climatizadores e de medidas de acessibilidade são exemplos de algumas das ações executadas durante a obra, que se iniciou em novembro de 2019 e terminou em fevereiro de 2021. As atividades nesse RU serão retomadas em 10 de janeiro de 2022.

A pró-reitora Maisa explicou que as reformas estão relacionadas a dois direitos humanos imprescindíveis ao se pensar em educação: abrigo e alimentação.  “Foi uma prioridade da gestão da Prae fazer com que a estrutura do RU fosse reestabelecida, modernizada e, de fato, tratada com a importância que tem para os estudantes universitários permanecerem e se graduarem. Todo mundo precisa de abrigo e todo mundo precisa se alimentar. Não é possível falar de educação e permanência na universidade sem falar desses dois direitos”. O reitor Edward Madureira lembrou que uma das decisões mais importantes de sua gestão foi a criação de uma pró-reitoria para tratar especificamente das questões estudantis.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Relevância da Assistência Estudantil

Na CEU 5, a discente Ana Carolina Araújo Barbosa, que coordena a unidade, leu uma carta em nome de todos que vivem na casa. “Para nós moradores, advindos de vários lugares do Brasil, esse ambiente é de extrema importância para nossa permanência na UFG ao longo desses anos da graduação. A CEU 5 é um ambiente diversificado e plural, mas todos os moradores compartilham dois pontos em comum: o primeiro é que todos somos estudantes de baixa renda, e o segundo é o sonho da graduação. O fato é que sem os programas de assistência estudantil e a Casa do Estudante, esse sonho se torna impossível, por isso reforçamos o nosso compromisso de lutar diariamente por esse espaço”. 

Após a leitura da carta, o coordenador do Centro de Esportes, Juracy da Silva Guimarães, ressaltou que aquele era um momento de agradecimento e alegria. “É importante dizer que nós temos avançado cada vez mais. Os nossos estudantes residentes têm sido atendidos, dentro das possibilidades da universidade, da melhor maneira possível. Esperamos sinceramente que, nos próximos anos, possamos avançar mais ainda”.

A pró-reitora Maisa Miralva também relatou que esse foi um dia muito especial para a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae). “O direito é fruto de muita luta, de muitas gerações. Essa conquista é do movimento estudantil e cada geração de estudantes vai fazendo com que esse direito se consolide, se amplie e vire uma estratégia de democratização do acesso ao ensino superior público nesse país. A Casa do Estudante é um instrumento muito importante na luta para se chegar a uma sociedade menos desigual, mais justa e digna para todo mundo.”

O reitor Edward afirmou que a CEU é um exemplo de equipamento público que transforma e possibilita às pessoas mudarem suas trajetórias, de suas famílias e até do Brasil, pois “o país vai ficando melhor a partir do momento em que a gente inclui mais, dá mais oportunidades para as pessoas”. Por isso, ele defendeu o engajamento na luta pela criação da lei do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), que foi instituído por decreto.