Universidade Federal de Goiás cobra pagamento das bolsas de Pibid e RP

Na Universidade Federal de Goiás (UFG), os programas de Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e de Residência Pedagógica (RP) desenvolvem projetos nas áreas de geografia, matemática, português, inglês, espanhol, história, sociologia, biologia, educação física, filosofia, educação do campo, educação intercultural, artes, física e química. Atuam nos dois programas 436 bolsistas, pibidianos e residentes, que estão sofrendo devido ao não pagamento de suas bolsas, neste mês de outubro de 2021. Vale ressaltar ainda que o não pagamento das bolsas alcança também os 54 professores da Educação Básica partícipes dos dois programas, bem como os 20 docentes bolsistas da UFG que coordenam/orientam os respectivos projetos. Conforme informações divulgadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a razão do não pagamento se deve à necessidade da aprovação do Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) n° 17, de 2021, que ainda não aconteceu.

O anúncio do atraso, que ocorreu nas vésperas da data do pagamento (dia 10 de cada mês), surpreendeu e motivou diversas ações. A UFG não tem medido esforços no sentido de mobilizar ações necessárias para que o pagamento das bolsas, por parte das agências de fomento, ocorra dentro da regularidade estabelecida. E, no intuito de cobrar celeridade no pagamento, junto à Capes, e na aprovação do PLN, a UFG se mobilizou, conjuntamente com o Colégio de Pró-Reitores de Graduação (Cograd), encaminhando ofício à diretoria da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), para solicitar o estabelecimento de um processo de mediação entre as IES e a Capes, a fim de que tenhamos mais esclarecimentos sobre a razão do referido PLN não ter sido ainda aprovado e para que as bolsas de Pibid e de RP possam ser pagas e regularizadas o quanto antes.