Guiné Bissau

Guiné-Bissau busca aumento do intercâmbio com a UFG

Em 08/04/19 14:01.

Conselheiro Cultural da Embaixada do país lusófono esteve na UFG para discutir a possibilidade de criação de um programa que viabilize a vinda de jovens guineenses para graduação e pós-graduação 

Texto: Versanna Carvalho

Fotos: Pedro Gabriel

Uma comitiva da República de Guiné-Bissau esteve na Universidade Federal de Goiás (UFG) na sexta-feira (5/4) para conversar sobre a possibilidade de criar um programa que viabilize a vinda de estudantes deste país para fazer graduação e pós-graduação na UFG. O grupo, liderado pelo conselheiro Cultural da Embaixada de Guiné-Bissau, Amarante Miranda, foi recebido pela reitora em exercício, Sandramara Matias Chaves.

Em um primeiro momento, Sandramara e os demais representantes da gestão UFG falaram sobre a Universidade e como funciona a graduação, os programas de assistência estudantil da UFG, e programas do Ministério da Educação (MEC) voltados para estudantes de países em desenvolvimento, como o Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G).

Guiné Bissau

O conselheiro Cultural salientou que ele e os jovens que o acompanhavam são “frutos do PEC-G”. Miranda graduou-se em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB) enquanto Francisco João Mendes e Saturnina da Costa são, respectivamente, egressos dos cursos de Medicina e Ecologia e Análise Ambiental da UFG. De acordo com ele, dos estudantes guineenses formados no Brasil muitos se destacam profissionalmente em Guiné-Bissau. “Já tivemos ministro das Finanças e ministro da Educação que estudaram no Brasil”, observa.

Durante o seu discurso, Miranda observou que a Guiné-Bissau conta com cerca de 2 milhões de habitantes. “Pouco mais do que a população de Goiânia”, emendou. Ele ressalta que seu país tem diversos tipos de necessidade, mas que a educação é transversal, por isso, a decisão é de começar pela educação. “O resto, como diz o ditado brasileiro, a gente corre atrás e Deus quase sempre ajuda”.

No atual momento, o país tem especial interesse nos cursos de Pedagogia e Relações Internacionais. Além de rever as normas e condições do convênio PEC-G, os representantes da República de Guiné-Bissau demonstraram interesse em discutir algum outro tipo de convênio que possa ser criado e firmado com a UFG.

Sandramara disse que a Universidade está aberta a conversar sobre o PEC-G e que vão consultar o MEC e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) para ver o que pode ser feito. “Vemos com bons olhos a possibilidade de promovermos a formação de cidadãos de Guiné-Bissau. Se for legalmente possível, estamos dispostos a fazer”, ressalta.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação (Prograd), Jaqueline Araújo Civardi, a representante da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) e diretora de Atenção Estudantil, Camila Cardoso Caixeta, o diretor de Relações Internacionais (DRI), Francisco José Quaresma de Figueiredo, a diretora adjunta da DRI, Alexandra Nogueira da Silva, a gestora de Convênios Internacionais da DRI, Michele Dionísio da Silva, e a coordenadora de Inclusão e Permanência da Coordenadoria de Ações Afirmativas (CIP/Caaf), Suzane de Alencar Vieira.

Fonte: Secom / UFG

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