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Aplicativo Olho na Bomba já tem mais de 28 mil downloads

Em 26/09/18 20:53.

A ferramenta permite ao consumidor pesquisar o preço dos combustíveis e combater práticas abusivas nesse mercado

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Solenidade de lançamento do aplicativo

O aplicativo Olho na Bomba contabilizou mais de 28 mil downloads, até as 14 horas desta quarta-feira (26/9). Em menos de dois dias do lançamento, o app aparece ainda em 3º lugar do top 3 grátis de navegação da Apple Store, atrás apenas do Google Maps e do Waze. Desenvolvida numa parceria entre o Ministério Público e a Universidade Federal de Goiás (UFG), a ferramenta traz uma série de funcionalidades que auxiliam o consumidor em seu processo de compra de combustível e também contribuem para o sistema de fiscalização e combate a abusos e irregularidades nesse mercado. Leia sobre o lançamento e suas funcionalidades no Saiba Mais.

Para o coordenador do Centro de Apoio Operacional do Consumidor do MP-GO, Rômulo Corrêa de Paula, estes números somente reforçam a necessidade que a população tem de obter estas informações e a boa aceitação do projeto. Ele acrescenta ainda que o envolvimento social é fundamental para a atuação do Ministério Público nesta proposta, sendo muito importante que as pessoas compartilhem em suas redes sociais o aplicativo e, desse modo, deem mais força para esta iniciativa.

Concebido num projeto conjunto pelas duas instituições, a ferramenta traz uma série de funcionalidades que auxiliam o consumidor em seu processo de compra de combustível e também contribuem para o sistema de fiscalização e combate a abusos e irregularidades nesse mercado. Com o aplicativo, o usuário poderá se localizar em um mapa GPS e identificar os postos de combustíveis que estão ao seu redor e seus respectivos preços. Poderá, ainda, traçar rotas para qualquer destino do Estado de Goiás e receber informações sobre os postos existentes no caminho, com destaque aos preços mais baixos e mais altos. Outras funcionalidades, como escolha de postos favoritos e visualização de preços em forma de lista por cidades, também constarão da ferramenta.

Caso o consumidor constate divergência entre o preço apresentado no aplicativo e aquele efetivamente cobrado, poderá também realizar denúncia pelo Olho na Bomba, que estará habilitado a ler o QRcode da nota fiscal para compará-la com o preço informado pelo estabelecimento ao MP-GO. O download do aplicativo é gratuito e está disponível para os sistemas operacionais iOS e Android desde a manhã de hoje.

Todas essas funcionalidades disponíveis no app foram detalhadas na apresentação feita no evento pelo coordenador do Centro de Apoio Operacional do Consumidor e Terceiro Setor, promotor Rômulo Corrêa de Paula, idealizador do Olho na Bomba, e pelo professor Marcelo Quinta, do Instituto de Informática da UFG, que coordenou o projeto na universidade. Ambos procuraram explicar, de forma simples e didática, como utilizar bem o aplicativo e usá-lo a favor do consumidor. Coube a Rômulo Corrêa explicar a funcionalidade das denúncias. Ele observou que, da forma com que foi pensado o app, ele dá poder ao próprio consumidor de apontar as irregularidades e relatá-las diretamente ao MP, com o envio da imagem do QRcode da nota fiscal, o que gera uma segunda via do documento para verificação da instituição.

Cidadania 
A preocupação em atender aos interesses da população e de estar a serviço da melhoria das condições de vida da comunidade foi um ponto ressaltado também nas falas do procurador-geral de Justiça, Benedito Torres Neto, do professor Marcelo Quinta e do secretário de Projetos Especiais da UFG, Manoel Rodrigues Chaves. Benedito Torres enfatizou que sempre defendeu que um MP social, que tenha como foco trabalhar para melhorar a vida do cidadão. “Esse projeto é um instrumento que vai colaborar para o alcance da cidadania”, reiterou.

Como coordenador do projeto na UFG, Marcelo Quinta enfatizou a oportunidade que ele representou de poder se engajar em algo com propósito, em uma iniciativa que pode significar melhoria na realidade da população. Conforme observou, esse tipo de projeto implica não apenas uma possibilidade de aprendizado e produção de conhecimento para a universidade, mas resulta em um retorno social do investimento feito pela sociedade numa instituição de ensino. (Texto: Cristina Rosa e Ana Cristina Arruda – Fotos: João Sérgio/Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)

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 Professor Manoel Chaves, secretário de Projetos Especiais da UFG

 

Fonte: MPGO

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