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Lançamento do livro "Poéticas compartilhadas"

Evento

: Escola Municipal Brice Francisco Cordeiro

: 16 de Agosto 2019 às 16:00

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O projeto “Por uma poética compartilhada: jardim das artes” foi selecionado pelo Edital no 13/2016 – Formação em Artes Visuais no FAC- Fundo de Arte e Cultura do Governo do Estado de Goiás. Proposto por Eliane Chaud com supervisão pedagógica de Leda Guimarães, professoras da Faculdade de Artes Visuais da UFG. Envolve estudantes e egressos dos cursos de Artes Visuais (Bacharelado e Licenciatura), professores e estudantes do Ensino Fundamental da Escola Municipal Brice Francisco Cordeiro localizada no Bairro Itatiaia e artistas residentes no bairro.
A ação extensionista do projeto busca romper uma visão unilateral na qual a universidade é a detentora de conhecimento a ser “aplicado” na comunidade. Extensão aqui tem um sentido mais amplo do termo, procurando aproximações e diálogos com a comunidade, construindo saberes e promovendo transformações em conjunto com todos os atores envolvidos. Assim, ensino, pesquisa e extensão se entrelaçam na produção de conhecimento colaborativo.
A temática “jardim das artes” surge da natureza do bairro, com casas marcadas pela existência de jardins e uma extensa praça, espaço que percorre o bairro todo. Essa característica nos levou a pensar em jardins como espaços de encontros, na rua, na escola e nas casas dos participantes. A base conceitual está na construção de poéticas compartilhadas, processuais e colaborativas. Foram várias as ações realizadas ao longo da realização do projeto: reuniões com estudantes da Faculdade de Artes Visuais, visitas a Escola escolhida, identificação de artistas do bairro, visitas a museus, visita a ateliês, oficinas de artes visuais na Escola culminando na realização da pintura mural no muro interno da escola.
Pudemos confirmar que a comunidade não é o lugar que recebe o conhecimento produzido da universidade. Como previsto do documento Plano Nacional de Extensão Universitária: "a produção do conhecimento, via extensão, se faria na troca de saberes sistematizados, acadêmico e popular, tendo como conseqüência a democratização do conhecimento, a participação efetiva da comunidade na atuação da universidade e uma produção resultante do confronto com a realidade." (2001, p.4). E é, exatamente na potencialidade das trocas, que o projeto Jardim das Artes, existiu e seguirá existindo, pois foram construídas relações que continuarão alimentando a todos para além do tempo oficial no qual as ações foram realizadas. As sementes do jardim, construirão outros jardins, sementes de artes e humanidade para uma vida mais justa e cidadã.