Alunos Cepi Cruzeiro do Sul visitam laboratórios de ponta na UFG

Alunos do Cepi Cruzeiro do Sul visitam laboratórios da UFG

Em 31/08/17 10:03.

Ação de extensão foi resultado de uma iniciativa do coordenador do curso em parceria com a UFG e os professores do IQ

Texto e fotos: Diego Alves

No último dia 29 de agosto, alunos do curso Técnico em Química do programa Pronatec oferecido pela Seduce da unidade CEPI Cruzeiro do Sul, visitaram laboratórios do Instituto de Química (IQ) da UFG dedicados a pesquisas de grande impacto no cenário científico nacional e mundial. Esta ação de extensão foi resultado de uma iniciativa do coordenador do curso, Diego Alves Rodrigues, em parceria com a UFG e os professores do IQ.

Num primeiro momento, os alunos foram recebidos pelo coordenador administrativo do IQ, Cleime José da Silva, que deu as boas vindas e encaminhou os alunos a conhecerem o Instituto de Química da UFG. O professor Wendell Coltro, coordenador de pós-graduação do IQ e do Laboratório de Métodos Eletroforéticos (LME), recebeu os alunos e apresentou seus laboratórios de pesquisa. Os alunos conheceram os laboratórios do LME e as linhas de pesquisas desenvolvidas.

IQ

Em seguida, o professor Antoniosi, coordenador do Laboratório de Métodos de Extração e Separação (Lames), recebeu os estudantes e falou sobre as áreas de pesquisa realizadas no Lames, como análises físico-químicas de petróleo e derivados, bioprodutos, fármacos, alimentos, exames médicos de rápidos resultados e poluentes ambientais. O professor Nelson pontuou a importância do curso técnico em Química em Goiás e relatou que “há alguns anos atrás se buscava por esse perfil de profissional fora do estado, pois era escassa a oferta de cursos desta natureza” para atuar na indústria goiana e até mesmo em laboratórios de pesquisa como o Lames. Os alunos ainda conheceram o Laboratório de Ressonância Magnética Nuclear do IQ. 

O coordenador do curso técnico em química, Diego Rodrigues, encara essa experiência única dos alunos como um importante mecanismo impulsionador de continuação dos estudos, no ensino superior e até mesmo em pós-graduações a nível nacional e internacional. Segundo o coordenador, conhecer o IQ, os equipamentos, os laboratórios e as infinitas oportunidades e temas de pesquisa, abre o leque de oportunidades da mudança da racionalidade dos alunos, pois instiga o desejo e a busca pela pesquisa, pelo pensar diferente, a objetos inovadores e até mesmo situações empreendedoras que possam ser transformadoras da realidade destes. Para Diego, essa ação é considerada como um dos momentos mais ricos de aprendizado aos alunos uma vez que torna possível “respirar” um pouco da ciência aplicada produzida em nosso estado de Goiás. "A presente ação de extensão faz parte da busca pela inclusão da ciência na sociedade e de promoção de uma maior divulgação da ciência em todos os níveis de educação, principalmente a técnica", conclui.

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