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Aparelhos de fotoquimioterapia precisam melhorar absorção

Em 29/03/17 16:53.

Assunto foi tema de palestra em evento no Instituto de Física sobre diagnóstico e tratamento usando fonte de radiação

Texto: Luciana Gomides

Fotos: Adriana Silva

Um evento que envolve diversas áreas do conhecimento em prol do desenvolvimento de pesquisas. Esse é o I Workshop em Física Aplicada à Medicina e Biologia, que teve início na tarde desta quarta-feira (29/3), no Instituto de Física da UFG. Na ocasião, o docente da Universidade de São Paulo (USP) e professor visitante da UFG, Iouri Borissevitch, abriu o encontro ministrando palestra sobre Fotoquimioterapia – problemas e perspectivas, em que avaliou os principais desafios do país no tratamento de tumores utilizando laser. Segundo ele, os aparelhos precisam melhorar a capacidade de absorção.

Nascido na Rússia e residente no Brasil há 25 anos, o palestrante explicou que o uso de compostos fotossensíveis teve início há cerca de 4.000 anos e, inicialmente, pôde ser observado no tratamento de doenças como vitiligo e bilirrubina. De acordo com ele, os experimentos fotoquimioterápicos começaram no século passado e apresentam vantagens como a retirada bem-sucedida de tumores sem deixar cicatrizes. "A técnica demanda o uso de fotossensibilizadores para a absorção da luz pelo tumor, ou seja, a maior eficácia está em aparelhos que proporcionam maior absorvência. Justamente um problema enfrentado atualmente, já que a maioria deles apresenta baixa capacidade de absorção", explicou. No entanto, Iouri Borissevitch destacou que já estão sendo desenvolvidos testes em aparelhos de maior potência.

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Abertura teve a presença de diretor, coordenadores e professores do Instituto de Física da UFG

O professor também abordou outros problemas e perspectivas do uso da luz na Medicina. Ele discorreu sobre o histórico da utilização da Física para fins médicos, mencionando a utilização do laser em tratamentos como fisioterapia, acupuntura, oftalmologia e odontologia. Segundo ele, as vantagens se encontram nas técnicas simples de aplicação e na possibilidade de selecionar somente os compostos necessários e os efeitos em locais definidos.

 

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Iouri Borissevitch palestrou sobre problemas e perspectivas da fotoquimioterapia

O evento

Compondo a mesa diretiva da abertura do workshop, o coordenador do workshop, professor Pablo José Gonçalves, chamou a atenção para a importância do conteúdo inserido na programação quanto à oportunidade dos estudantes escolherem áreas de especialização e a riqueza de know-how proporcionada pelos profissionais presentes.

O I Workshop em Física Aplicada à Medicina e Biologia: A Luz na Biologia e Medicina segue até o dia 31 de março, com atividades concentradas no Instituto de Física da UFG, no Câmpus Samambaia. Na programação, os participantes terão acesso a palestras, comunicações orais e apresentações de trabalho promovidos por profissionais de Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. O cronograma completo pode ser acessado no site do evento.

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Profissionais e estudantes participam de Workshop 

 

 

Fonte: Ascom UFG

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