Goiás tem seu primeiro projeto financiado pela Chamada INCT

Goiás tem seu primeiro projeto financiado pela Chamada INCT

Em 10/11/16 13:42.

Coordenado pelo Pró-reitor de Pós-Graduação da UFG, José Alexandre Felizola, o projeto apoia pesquisas na área de Ecologia e Evolução

Texto: Kharen Stecca

O Comitê de Coordenação dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), definiu 101 projetos que receberão recursos no âmbito da Chamara INCT - MCTI/CNPq/Capes/FAPs 16/2014. Entre os selecionados está o projeto coordenado pelo Pró-Reitor de Pós-Graduação da UFG e professor do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), José Alexandre Felizola. O projeto selecionado é um instituto virtual em "Ecologia, Evolução e Conservação da Biodiversidade", que possui como objetivo principal apoiar projetos de pesquisa de ponta nessa área.

A proposta incluiu mais de 100 pesquisadores brasileiros (dos quais 58 são bolsistas PQ do CNPq) de 30 instituições de ensino e pesquisa do Brasil, além de cerca de 20 pesquisadores estrangeiros. Cerca de 30% dos pesquisadores são de Goiás, da UFG, UFG-Jatai, UEG, PUC-GO e duas unidades do IF-Goiano. A ideia, segundo o professor é desenvolver atividades de integração de pesquisadores e apoiar projetos de pesquisa nas três linhas de pesquisa do ICB, que são: padrões de diversidade em diferentes níveis de organização e escalas de tempo e espaço; adaptação, evolução do nicho ecológico e mudanças climáticas; e planejamento em conservação e uso sustentável da biodiversidade.

A presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás e vice-presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Maria Zaira Turchi, e o presidente do Confap, Sergio Gargioni, integram o Comitê. O objetivo dos INCTS são desenvolver a pesquisa e criar patentes para o país. O programa é conduzido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e diversas fundações de amparo à pesquisa estaduais.

Selo INCT

Outro projeto goiano, coordenado pela professora Célia Soares também do ICB/UFG, foi recomendado e recebeu o selo INCT para busca de recursos. O projeto "Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Estratégias de Interação Patógeno-Hospedeiro (IPH)" tem duração de 72 meses e será financiado pela Fapeg. O IPH tem como foco o estudo de patógenos de alta relevância no Brasil e outros países, particularmente da América Latina, como os agentes etiológicos da doença de Chagas e Leishmanioses, Paracoccidioidomicose, Esporotricose, Histoplasmose, Candidíase e Dermatofitoses. A prioridade do IPH é o desenvolvimento de pesquisa científica de fronteira acoplada à obtenção de novos alvos para terapêutica e diagnóstico de baixos custos dessas doenças.  

 

Fonte: Ascom UFG

Categorias: INCT