Educação Permanente em Saúde é tema de oficina do V Mopesco
Profissionais da saúde aprendem sobre a necessidade do trabalho em equipe para solucionar problemas
Texto: Wanessa Olímpio
Fotos: Adriana Silva
Dentro da programação do último dia da V Mostra Parceria Ensino-Serviço-Comunidade (MOPESCO), foi realizada na sexta-feira (19/06), a oficina Educação Permanente em Saúde. A atividade foi ministrada por duas servidoras da Escola Municipal de Saúde Pública: a diretora Cristiane Albuquerque e a psicóloga Ana Carime Souza.
Novas formas de trabalhar na saúde foram abordadas no V MOPESCO
Dinâmica
Para apresentar o tema aos participantes, foi feita uma dinâmica na qual cada pessoa escolhia um pedaço de papel da cor que lhe agradasse. Solicitou-se que cada um escrevesse o que achava ser educação permanente em saúde e em seguida colasse os depoimento no formato de um mosaico, em um quadrado pardo.
Dinâmica ajudou a descontrair oficina
O resultado foi um monte de triângulos coloridos colados uns perto dos outros sem nenhum padrão ou uniformidade. Quem estava presente na oficina foi indagado a dar a sua opinião a respeito da forma como estava disposta a colagem. Alguns afirmaram que gostaria de mudar alguns detalhes, outros já disseram que era preciso respeitar a maneira como o outro colocou o papel.
A dinâmica foi utilizada como uma metáfora para o tema discutido na oficina. De acordo com Ana Carime Souza, a Educação Permanente em Saúde é a forma como o profissional dessa área se porta dentro do local de trabalho. "Em uma equipe multidisciplinar, estes profissionais devem discutir as necessidades no seu ambiente de trabalho e tentar melhorá-las", explicou.
Mosaicos de papel com depoimentos dos participantes são utilizados para compreender o que é Educação Permanente em Saúde
Troca de experiências
A cirurgiã dentista do Sistema Municipal de Saúde, Mary Anne de Souza, que participou da oficina, exemplificou um fato vivido em seu ambiente de trabalho. Segundo ela, a população em situação de rua não pode ser atendida pelo SUS pela falta de documentos de identificação. Ela e um grupo de profissionais da saúde e um assistente social se reuniram para acharem uma forma de ajudar estas pessoas.
Mary Anne de Souza acredita que a Educação Permanente em Saúde é forma de problematizar o que pode ser melhorado na atuação no sistema de saúde e tentar mudar aquilo que incomoda o profissional para que ele possa sair da inércia. “Ela é importante para a gente poder construir uma atividade diferente, transformando a realidade do serviço dentro do cotidiano do trabalho,” afirmou Souza.
Fonte: Ascom UFG
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