UFG é pioneira em produção de anticorpos no Centro-Oeste

UFG é pioneira em produção de anticorpos no Centro-Oeste

Em 09/06/15 08:55.

Com a utilização de células de camundongos, o Centro de Produção de Anticorpos atua para produzir matéria-prima para outras pesquisas

Nesta terça-feira, 9 de junho, é comemorado o Dia Nacional da Imunização. Para auxiliar pesquisas que utilizam anticorpos, a Universidade Federal de Goiás (UFG) possui o Centro de Produção de Anticorpos do Centro-Oeste (Cepraco). O trabalho é voltado para produzir e multiplicar hibridomas, que são células desenvolvidas para produzir as defesas do organismo. A equipe do Cepraco, que está localizado no Câmpus Colemar Natal e Silva, no Setor Universitário, utiliza células de origem murina, ou seja, advindas de camundongos, para desenvolver as atividades.

O Cepraco, criado em 2006, é o único produtor de células geradoras de anticorpos do Centro-Oeste. Aprovado a partir de um edital específico para a produção de anticorpos, o Centro foi desenvolvido com financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do governo federal.

“Considerando a relação custo benefício, nós produzimos o hibridoma, principalmente quando este não está disponível no mercado. No entanto, se tem com preço acessível, adquirimos e passamos a produzir o anticorpo a partir desse hibridoma adquirido”, explicou a professora Lucimeire Antonelli da Silveira, do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Publica (IPTSP) e responsável pelo Cepraco.

 

Parcerias e colaborações

Quanto à atuação na pesquisa, o Cepraco possui parcerias com professores do IPTSP, em projeto relacionado a tumores, e também, com colaboração da Fundação Oswaldo Cruz de Recife, IPTSP e Faculdade de Farmácia, em projeto sobre imunopatogenia da dengue, que avalia as respostas do organismo contra a doença.

“Queremos entender o porquê de alguns pacientes evoluírem para a forma grave de dengue”, afirmou Silveira. O projeto possui ainda vertente para desenvolver técnicas que façam com que seja possível a previsão de que determinado paciente pode vir a ter um quadro mais grave da doença.

O Cepraco também desenvolve parcerias com professores do Instituto de Química da UFG e com a Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos. Além de produzir a célula que dará origem à produção de anticorpos, o Cepraco também disponibiliza seu espaço físico para pesquisas.

 

Fonte: Ascom UFG

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