Atlas das Pastagens no TWP 3-5-22

Plataforma desenvolvida na UFG é citada no The Washington Post

Em 03/05/22 13:43.

Atlas das Pastagens foi consultado para reportagem sobre desmatamento na amazônia

 

Dados fornecidos pelo Atlas das Pastagens do Brasil, desenvolvido pelo Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig), do Instituto de Estudos Socioambientais (Iesa), da Universidade Federal de Goiás (UFG) são utilizados em reportagem do periódico norte-americano The Washington Post.

A publicação, veiculada na sexta-feira (29/4), recebeu o título "The Amazon, undone - Devouring the rainforest", que em livre tradução pode ser lido como "A Amazônia arruinada - devorando a floresta tropical". A reportagem associa o aumento das áreas de pastagens como o principal fator para o crescimento do desmatamento da floresta amazônica no Brasil e sugere os Estados Unidos como cúmplices, chamando o consumidor daquele país a assumir a sua parcela de responsabilidade na destruição da maior floresta tropical do mundo. 

De acordo com a própria reportagem, a fonte sobre "áreas de pastagens e os níveis de dano, bem como a localização dos frigoríficos, são do Atlas das Pastagens", definido como "um atlas digital de pastagens brasileiras". Além do Atlas, também são usados dados e imagens do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Oak Ridge National Laboratory Distributed Active Archive Center (ORNL DAAC), vinculado à National Aeronautics and Space Administration (Nasa), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Maxar Technologies e Landsat/Copernicus via Google Earth.

Sobre o Atlas das Pastagens

O Atlas das Pastagens do Brasil é um projeto lançado em 13 de abril de 2022, pelo Lapig/Iesa/UFG. Por meio da plataforma digital, são disponibilizados para amplo acesso, de forma pública e gratuita, pelo Lapig/Iesa/UFG, dados inéditos sobre as áreas utilizadas pela pecuária e agricultura no Brasil ao longo do tempo, com precisão variando de 1 a 100 hectares.

Atualmente, a plataforma disponibiliza seis bases de dados: mapeamento das áreas ocupadas por pastagens no Brasil; e da qualidade dessas áreas; mapeamento dos estoques de carbono das pastagens no bioma Cerrado; informações sobre o rebanho bovino a partir de dados do IBGE; séries temporais de classificação de uso e cobertura da terra por inspeção visual de dados dos satélites Landsat; e avaliação da condição das pastagens em campanhas de campo.

Para ver a reportagem do The Washington Post na íntegra, clique aqui.

Para conhecer o Atlas das Pastagens do Brasil, clique aqui.

 

Fonte: Secom UFG

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