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Reestruturação do Cegraf promove mudanças na gestão editorial da UFG

Em 13/03/19 08:51.

Reorganização administrativa foi aprovada pelo Consuni; Editora UFG busca aprimorar qualidade do seu catálogo

Fortalecer a Editora UFG e aprimorar a qualidade dos catálogos de obras, garantindo transparência e eficiência na prestação de serviços editoriais e gráficos. Este é o objetivo essencial do processo de reestruturação do Centro Editorial e Gráfico da Universidade Federal de Goiás (Cegraf/UFG), segundo o professor Anselmo Pessoa Neto, novo diretor da editora. A criação de uma nova estrutura organizacional foi aprovada pelo Conselho Universitário em sessão realizada no último dia 22 de fevereiro, conforme estabelece a Resolução CONSUNI nº 4/2019, que revoga o regimento interno do órgão.

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A mudança institui a separação da editora e da gráfica em dois órgãos distintos: a Editora UFG, sob a direção de Anselmo Pessoa, e a Gráfica UFG, dirigida por Maria Lucia Kons. O processo de reestruturação, no entanto, ainda se encontra em fase de implantação. De acordo com o diretor, um desenho acadêmico e administrativo está sendo feito visando garantir uma melhor gestão dos dois órgãos. Acrescenta que todo dia a equipe gestora dá um passo a mais no sentido de consolidar – o mais rapidamente possível – essa mudança administrativa.

De acordo com Anselmo Pessoa Neto, no caso da editora, tem-se como meta – e como princípio – a publicação e a socialização do conhecimento por meio de catálogos de alta qualidade editorial. “O objetivo é reorganizar as demandas de publicações de forma mais transparente e sem essa categorização hierarquizada em selos distintos, uns com menor rigor na avaliação do mérito editorial”. Ele explica que até então havia três selos editoriais distintos e hierarquizados: 1) Editora UFG, que ambicionava atender rigorosamente aos critérios da Capes para publicações, o Qualis Livro;  2) Gráfica UFG, selo sem crivo editorial nenhum e sem conselho editorial; 3) e Imprensa Universitária com selo editorial “menos rigoroso” e, conforme constava de normas anteriores, seria destinado a autores que “solicitam avaliação e amparo editorial, mas não no grau de rigor das obras que requerem o selo Editora UFG”. 

Anselmo Pessoa Neto afirma que o objetivo, portanto, é reorganizar as demandas de publicações de forma mais transparente e sem essa categorização em selos A, B e C, o que resulta em flexibilização de rigor na avaliação dos livros a serem publicados. No desenho administrativo que está sendo formulado, o autor, que antes solicitaria publicação pela Imprensa Universitária, poderá procurar a Gráfica UFG para publicar os seus trabalhos. Essas publicações contarão com ISBN e poderão ser chanceladas por conselhos editoriais organizados pelos demandantes. Continuam como produtos pagos, como já eram. E os autores que submeterem sua obra à Editora UFG, caso seu livro seja aprovado para publicação, conquistará o selo de obra aprovada por pares pelo conselho editorial da Editora UFG, considerado o mérito da obra, e custeado pela Editora, como já era.

Focando o mérito acadêmico e científico das obras a serem publicadas, o diretor é enfático ao buscar o aprimoramento dos catálogos da Editora UFG. “A coisa mais preciosa de uma editora é o seu catálogo de obras. O que se pretende é que a Editora UFG tenha um grande catálogo, em todas as áreas de conhecimento”. Esses catálogos, que incluem obras escritas originalmente em português e traduções, devem contemplar alguns blocos fundamentais: 1) livros de referência para a pesquisa nas várias áreas do conhecimento; 2) livros que discutem inovações relevantes no campo acadêmico-científico, tecnológico e artístico; 3) obras de cunho didático e de grande relevância para utilização em sala de aula.

O professor Anselmo Pessoa Neto ressalta que uma editora universitária precisa sempre ampliar e diversificar a sua produção editorial e o seu público leitor, especialmente em um momento de crise do impresso como o atual, estimulando projetos inovativos, publicando o conhecimento consolidado e o de ponta e provocando demandas.

Fonte: Secom/UFG

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