Homenagem

SDH promove homenagem aos vigilantes

Em 21/12/18 15:51.

Evento reconheceu os esforços de trabalhadores da segurança no câmpus

Texto: Aline Borges

Fotos: Pedro Gabriel

Homenagem
Joaci Gonçalves, que atuou por 19 anos na segurança da universidade, foi um dos homenageados

Valorizar as pessoas que fazem a Universidade Federal de Goiás (UFG) é uma marca desta gestão. Neste sentido, a Secretaria de Promoção da Segurança e Direitos Humanos (SDH-UFG) reuniu, na última quinta-feira (20/12), vigilantes terceirizados e aposentados que cuidam da segurança do câmpus para serem homenageados e reconhecidos pelos serviços prestados diariamente à comunidade acadêmica. No evento, foi ressaltada a importância de se pensar a segurança em uma universidade de ensino público de maneira diferente e inovadora, prezando pela liberdade e respeito à coisa pública.

Além dos homenageados, estiveram presentes o reitor da  UFG, Edward Madureira, a vice-reitora, Sandramara Matias, o secretário da SDH, Ricardo Barbosa, e o secretário adjunto, Elias Magalhães, o representante do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (SINT-IFESgo),  Fernando César da Silva e o presidente do Grupo Guardiã, Iron Ribeiro, os quais puderam tornar pública sua gratidão aos profissionais que trabalham com o objetivo de tornar um câmpus um lugar mais seguro.

 

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Da esquerda para a direita: Iron Ribeiro, Fernando César, Elias Magalhães, Sandramara Matias, Edward Madureira e Ricardo Barbosa

Compromisso

Por 19 anos, Joaci Gonçalves de Oliveira atuou na vigilância do câmpus. Ele foi um dos aplaudidos do dia e expressou a satisfação de reconhecer-se parte de toda a história da instituição.  “Eu acho que é um processo muito interessante que a universidade reconheça o trabalho das pessoas que estão encarregadas da segurança. E, por outro lado, há também esse reconhecimento nosso de garantir a segurança e tranquilidade das pessoas, garantir também o patrimônio da universidade, que não é apenas físico, mas toda a produção do conhecimento que acontece aqui, então nós temos um papel importante nisso”, explica.

Assim, o aposentado conta que sempre lutou  por melhorias na forma como os serviços de vigilância eram prestados, propondo ideias que afetassem até mesmo a própria estruturação da área. Nesta perspectiva, é possível perceber que o projeto da SDH, que existe há apenas um ano, não é um esforço isolado e repentino, mas a consolidação de uma Política de Segurança e Direitos Humanos, que, apesar de proposta no plano de gestão 2018-2021, já é há muito pensada tendo como objetivo promover um ambiente propício de aprendizado onde situações de discriminação, preconceitos e violências são severamente enfrentadas, além de se colocar frente a tantos outros fatores tocantes à questão da segurança, como irregularidades de exploração do trabalho e consumo de drogas, por exemplo.

Neste sentido, conforme apontou Edward, a implantação da SDH foi uma iniciativa pioneira em todo o país, que ressalta a importância que a instituição confere ao tema. “Não tem outra Secretaria de Promoção da Segurança e Direitos Humanos nas estruturas das universidades públicas brasileiras. E eu tenho certeza de que nós seremos copiados pelo Brasil inteiro”, ressaltou.  Em apenas um ano de trabalho, explicou o reitor, os avanços já podem ser sentidos. “Basta olhar os indicadores na universidade como um todo, e percebemos o progresso obtido”, finalizou.

Com isso, percebe-se que pensar a questão da segurança nos câmpus é um tema sensível e complexo. Neste sentido, requer profissionais que compreendam o contexto no qual estão inseridos. “É diferente um trabalhador que está em uma instituição de ensino daqueles que trabalham em um banco ou qualquer outra repartição pública. Aqui, nós temos todo o espírito questionador do estudante, do professor, do técnico, aqui nós primamos acima de tudo pela liberdade, a qual tem que ser compreendida por aqueles que fazem a segurança”, reforçou Edward que ressaltou, por fim, o zelo de cada pessoa pela defesa da universidade.

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Familiares e amigos reuniram-se para celebrar

Valorização

Elias pontuou que, hoje, “a própria transformação da nossa estrutura em forma de uma secretaria, está dentro dessa política, que envolve também a integração tecnológica. Por exemplo, nós temos um aplicativo de segurança, rastreamento de todas as viaturas,  Circuito Fechado de Televisão (CFTV) com mais de 1200 câmeras em todas as nossas regionais, alarmes em quarenta prédios e, no próximo ano, implantaremos as câmeras GoPro, que irão registrar todas as abordagem que a equipe do Grupo Tático Operacional (GTO) faz pelo câmpus, isso para dar mais segurança não só aos agentes, mas também para a comunidade universitária”.

Entretanto, Elias salienta ainda que de nada valeria tais aparatos se não fossem os trabalhadores. “Nenhuma dessas ferramentas adiantaria se não tivéssemos os recursos humanos, que são vocês, que dedicam natais, anos novos, noites, em prol da instituição. A marca dessa gestão é justamente valorizar as pessoas que fazem esse processo de trabalho, então eu me sinto muito orgulhoso de estar presente aqui e poder homenagear os senhores”, finaliza .

Neste contexto é que a homenagem da manhã se prova tão importante. Segundo Sandramara, momentos como estes vão ao encontro daquilo que a gestão acredita.  “Nós olhamos para dentro, valorizando as pessoas, valorizando os potenciais, reconhecendo o trabalho feito porque essa universidade tem uma história de 58 anos, fruto da construção de várias pessoas que foram colocando uma parte de si, do seu trabalho e do seu potencial para que a UFG chegasse a ser o que ela é hoje”, completou. Por fim, se a manhã de homenagens pudesse ser resumida em uma só palavra, com certeza seria gratidão.

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