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Alcione Oliveira de Melo recebe título de Servidora Emérita

Em 17/12/18 12:22.

Em clima de bom humor e afeto, a servidora da Faculdade de Artes Visuais (FAV), Alcione Oliveira, foi homenageada pela Universidade

Texto: Carolina Melo

Fotos: Carlos Siqueira

Há 42 anos, a servidora Alcione Oliveira de Melo tomou posse na Universidade Federal de Goiás (UFG), sendo lotada no antigo Instituto de Artes, que deu origem às atuais Faculdade de Artes Visuais (FAV) e Escola de Música e Artes Cênicas (Emac). Na instituição, formou-se em Relações Públicas (RP) e se especializou em Políticas Públicas, ao mesmo tempo em que exercia suas atividades enquanto servidora. Hoje, todos esses anos de dedicação foram lembrados e celebrados na cerimônia que concedeu a Alcione o título de Servidora Emérita. Ela foi a quarta servidora da UFG a receber essa honraria.

Servidora Emérita Alcione Oliveira de Melo 1

Alcione foi a quarta servidora da UFG a receber a honraria

O reconhecimento à sua dedicação e ao seu trabalho na secretaria acadêmica da Faculdade de Artes Visuais (FAV) foi realizado por uma mesa diretiva composta pelo reitor Edward Madureira Brasil, pelo professor emérito e fundador da Escola de Engenharia da UFG, Orlando Ferreira de Castro, pelo diretor da Faculdade de Artes Visuais (FAV), professor Bráulio Vinicius Ferreira, pelo coordenador do curso de Design Gráfico, professor Márcio Alves da Rocha, e pela coordenadora administrativa da FAV, Márcia Veiga Bretones Garibaldi.

A afetividade e o carinho de Alcione Oliveira de Melo no exercício de suas atividades profissionais foram as características ressaltadas por todos. Professor Márcio Alves, responsável por indicar a servidora ao Conselho Diretor, lembrou a generosidade da servidora desde quando ele era um acadêmico da instituição até o momento em que se tornou professor. “Quero agradecer a Alcione pela amizade, pelo acolhimento em todos os momentos e pela dedicação integral à UFG”. afirmou.

Bráulio Vinicius Ferreira Título Servidora Emérita

O diretor da FAV, professor Bráulio Vinicius, em sua convivência com Alcione Oliveira, destacou “a dimensão do afeto” como um dos grandes aprendizados. “Eu chegava e ela: ‘vamos nos dar um abraço, professor’”, lembrou. Segundo ele, ao longo dos depoimentos colhidos de colegas e professores sobre a servidora, alguns adjetivos se sobressaltaram. “Profissional, com competência técnica, justa, honesta, ponderada, respeitosa, comprometida, amorosa. Adjetivos que contam sua história. Sementes lançadas da vida dos professores, técnicos, alunos. Principalmente alunos”. Em sua trajetória profissional, reforçou o professor, observa-se que não se trata de labor, e sim de amor.

História pessoal e profissional

Durante a sua fala, a servidora Alcione Oliveira de Melo voltou ao passado. Com humor, resgatou a lembrança de quando decidiu fazer o concurso na década de 1970, no momento em que estava grávida de sua primeira filha. Da posse, em 1976, já esperando a segunda filha. De sua lotação no Instituto de Artes, “local em que a diretora era mulher e saberia lidar com outra, grávida”. E de parte da sua história pessoal, que se confunde com a profissional e a institucional. 

Conforme disse, participou da transferência do Instituto de Artes para o Câmpus Samambaia. Foi a primeira servidora a ocupar o novo espaço, junto com o arquivo morto. “Fiquei até o prédio ser devidamente ocupado. Olha a grandeza desse momento! Eu me senti tão importante, junto com o arquivo morto”, brincou. Também vivenciou a mais recente separação dos prédios da Escola de Música e Artes Cênicas (Emac) e da Faculdade de Artes Visuais (FAV).  

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Alcione foi lembrada pelo afeto nas relações com os colegas de trabalho

Mas foram os abraços ofertados aos professores, colegas e estudantes que marcaram os mais 40 anos de atuação profissional. “Temos que aprender a olhar no olho. Não sei quantos abraços já dei. Ofereci meu tempo também para escutar professores, colegas, estudantes. Aprendi muito, pois sempre lidei com gente”.

O reitor Edward Madureira agradeceu a Alcione Oliveira todos os anos de dedicação e destacou a participação das pessoas que deram o melhor de suas vidas para a construção da UFG, uma das principais Universidades do país. “Sabemos o quanto as pessoas são dedicadas. É um privilégio poder homenagear as pessoas que fazem parte dessa história”.  Segundo ele, a Universidade foi forjada na luta pela Educação em resposta ao descaso. “Não é fácil tirar de nós o ímpeto de se fazer Justiça Social, Ciência e Educação, pois existem pessoas apaixonadas por essa universidade”, afirmou.

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