(Re) existência

Exposição (Re)Existência retrata a dança inclusiva

Em 11/10/18 18:19.

Montagens trazem experiências sensoriais e acessíveis como piso tátil, leitura em braile e audiodescrição de imagens

Texto: Kharen Stecca

Fotos: Natália Cruz

(Re) existência
Grupo Dançando com a diferença apresentou-se na abertura da exposição

É preciso resistir!” Com essas palavras a apresentação do grupo Dançando com a Diferença abriu a exposição sensorial e acessível (Re)Existência sobre a remontagem do espetáculo Endless, do coreógrafo Henrique Amoedo, de Portugal. O espetáculo inspirado no Holocausto propõe a reflexão sobre aquele momento histórico e o que suas reflexões podem nos trazer para o presente por meio da arte-educação. A exposição pode ser vista até o dia 26 de outubro no Media Lab – Câmpus Samambaia, inclusive durante o Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFG – Conpeex 2018.

No meio da exposição, um manifesto da existência humana. Em uma caixa que lembra as câmaras de gás, as paredes foram revestidas com mensagens, desenhos e cartas dos participantes do projeto Dançando com a Diferença.Na abertura todos foram convocados a “marcharem para a caixa”. Lá dentro se apertaram e na convocação de resistir se abraçaram para celebrar as diferenças da existência humana. Estiveram presentes na abertura o coordenador do Media Lab, professor Cleomar Rocha, o professor Marcelo Costa do Cria Lab da Universidade Estadual de Goiás  (UEG), a Pró-reitora de Extensão e Cultura (Proec), Lucilene Maria de Sousa, a Coordenação de Cultura, Flávia Cruvinel e a vice-reitora, Sandramara Chaves. A pró-reitora destacou o compromisso da gestão e da universidade com o acolhimento e permanência de todos na universidade, valorizando as diferenças, para que possamos incluir para além da sala de aula.

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A construção do espetáculo - O Espetáculo com direção da professora Marlini Dorneles da Faculdade de Educação Física e Dança (FEFD/UFG) trabalhou durante seis meses com pessoas com deficiência e foi apresentado em junho de 2018 com recursos de acessibilidade, como interpretação em libras, audiodescrição e material educativo em braile com imagens em alto relevo. Mais de 60 pessoas com deficiência, além de seus familiares, bailarinos profissionais e educadores, brasileiros e portugueses participaram da apresentação.

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Parceria uniu UFG e UEG para realizar a exposição

A exposição - A partir daí entrou a segunda parte do projeto que deu origem a exposição (Re) Existência. Alunos do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Câmpus Goiânia – Laranjeiras, realizou o making of, fotografando e filmando os ensaios e finalizaram os trabalhos com registros do espetáculo. A exposição com curadoria da servidora técnica-administrativa da UFG e professora da UEG, Júlia Mariano, foi montada com esses registros, mas também com outros diferenciais que garantem a acessibilidade da exposição como áudio descrição das fotos, piso tátil, legendas em braile e uma exposição de fotografias em 3D para serem vistas e tocadas. Conversando com o espetáculo estão as obras do artista Hal Wildson, da série “Poesia táteis”, com obras que falam de amor, afeto, solidão e as diferenças da existência humana.

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Quadros de Hal Wildson também compõe a mostra

Visitação:

Data: De 11 a 26 de outubro

Horário: Das 13 às 18h (De segunda à sexta-feira, exceto feriados)

Agendamentos e informações: (62) 3521-1659/ (62) 98126-0562 (Júlia Mariano)

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Fotografias em 3 D também compõe a exposição

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Fotografias do espetáculo realizado em junho de 2018

 

 

Fonte: Secom UFG

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