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Evento discute as distorções cognitivas

Em 28/09/18 08:55.

Professor Amílcar Barcelos, da Regional Jataí, ministrou palestra durante o 3o. Encontro de Psicólogos da UFG

Texto e fotos: Caroline Pires

A Diretoria de Acompanhamento e Desenvolvimento de Pessoas (DAD) encerrou no dia 28/9, os três dias de realização do 3.º Encontro de Psicólogos da UFG. Participaram servidores e profissionais de vários órgãos da UFG. A palestra abordou as "Distorções cognitivas em servidores e discentes da comunidade universitária", ministrada pelo professor Amílcar Vidica Barcelos, da Regional Jataí.

Ele iniciou sua fala afirmando que distorções cognitivas dizem respeito a características que se dão no nível pré-consciente com ações irracionais. Segundo ele, essas distorções com erros de interpretação são comuns tanto na vida cotidiana, como também no ambiente do trabalho e universitário e são capazes de reverberar de diversas formas na vida cotidiana. "A pessoa deprimida, por exemplo, geralmente interpreta o ambiente como ameaçador. E esse medo provoca vários tipos de consequências especialmente no trabalho. São distorções que  se formam a partir de certeza que temos sobre os outros", exemplificou.

Em sua fala, ele ainda apresentou casos conhecidos de pessoas que tiveram alterações na área do córtex cerebral pré-frontal. Essa área é a última a amadurecer no cérebro e é a sede da personalidade. Segundo ele, é essa área a responsável por controlar as emoções, que na sua ausência são exageradas até que se esgote sua energia nervosa.

O professor apresentou ainda algumas distorções cognitivas que vivenciamos no dia-a-dia. Uma delas é o pensamento polarizado em que vê a situação apenas em duas categorias, o que é especialmente maléfico no ambiente de trabalho. Além disso, ele citou ainda as respostas emocionais e a visão apenas dos pontos negativos que muitas das vezes são adotadas.

Discussão sobre suicídio 

Após a palestra, os participantes realizaram uma roda de conversa sobre o dia-a-dia de situações que são enfrentadas pela comunidade universitária. Entre as falas, foi destacado o papel das redes sociais e o excesso de estímulos que não dão tempo para que os sentimentos sejam processados. Segundo as falas, nesse novo espaço, não haveria liberdade para o fracasso ou a tristeza o que acaba por colaborar para que cada vez mais as pessoas sejam levadas a pensar no suicídio. 

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Fonte: Secom/UFG

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