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Inaugurado Laboratório de Microfluídica e Eletroforese da UFG

Em 22/08/18 13:06.

Obra amplia a estrutura do grupo de 30 pesquisadores, referência nacional e internacional

Texto: Luiz Felipe Fernandes

Fotos: Carlos Siqueira

Laboratório IQ

O protagonismo em ciência e inovação da Universidade Federal de Goiás (UFG) na área de microfluídica e eletroforese ganhou um novo impulso com a inauguração, nesta quarta-feira (22/8), de um novo laboratório. O prédio de 150 metros quadrados possui quatro espaços laboratoriais, uma sala de alunos e uma copa e foi construído no Câmpus Samambaia, próximo ao Instituto de Química (IQ), ao qual está vinculado.

O coordenador do laboratório, professor Wendell Coltro, falou da trajetória do Grupo de Microfluídica e Eletroforese, criado em 2009. No início, contavam com um espaço de apenas 50 metros quadrados, com placas e divisórias improvisadas, até que o instrumental foi sendo constituído. Atualmente o trabalho desenvolvido no IQ é referência nas áreas clínica, biomédica, forense e ambiental.

O coordenador destacou que a atuação do grupo coloca a UFG ao lado de instituições como a USP e a Unicamp. Além disso, a Universidade é a quinta no mundo em publicações na área de eletroforese e a 15ª em microfluídica. "Essa conquista é fruto do esforço imensurável de um grupo composto por egressos e dos atuais 30 integrantes, incluindo graduandos, mestrandos, doutorandos, pós-doutores", afirmou.

Laboratório IQ

Coordenador do laboratório, professor Wendell Coltro destacou a importância do laboratório para a Universidade

Recursos
Parte dos recursos usados para a construção do laboratório – R$ 200 mil – foi proveniente do Prêmio de Inovação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) em 2013, na categoria Instituição de Ciência e Tecnologia da região Centro-Oeste. A contrapartida ficou sob a responsabilidade da UFG.

O ex-reitor da UFG e diretor da Fundação de Apoio à Pesquisa, Orlando Amaral, destacou a visão institucional do coordenador do laboratório ao decidir aplicar integralmente o recurso na obra, dando continuidade a um trabalho de referência nacional e internacional. "Foi uma parceria muito exitosa que poderia e deveria ser repetida em outras oportunidades", ressaltou.

O reitor da UFG, Edward Madureira Brasil, destacou a qualidade do quadro profissional do IQ, ressaltando a importância do investimento em ciência e inovação. Ele aproveitou o momento para convocar os presentes a se unir na luta em defesa da universidade pública. "Temos uma bandeira que nos une, que é o avanço do ensino superior e da ciência brasileira".

Laboratório IQ

Descerramento da placa durante a inauguração do Laboratório de Microfluídica e Eletroforese, no Câmpus Samambaia

Referência
O Grupo de Estudos em Microfluídica e Eletroforese já formou 16 mestres, quatro doutores e mais de 30 estudantes de iniciação científica. Também foi responsável pela publicação de 65 artigos, seis capítulos de livro e cinco pedidos de patente.

Fonte: Secom/UFG

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