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Cadela realiza socialização no prédio da Reitoria

Em 14/08/18 07:57.

A cadela da raça labrador faz parte do Programa Cão-guia do IF Urutaí em parceria com a EVZ

Texto: Caroline Pires

Foto: Carlos Siqueira

 

O prédio da Reitoria da UFG receberá cotidianamente durante os próximos meses uma convidada muito especial: a cadela Amelie. Sua presença pelos corredores do prédio vem reforçar com todos a importância do Programa Cão Guia, que é desenvolvido pela Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG em parceria com o Instituto Federal de Urutaí. O projeto é desenvolvido em várias etapas pelas instituições e atua no melhoramento genético de cães, socialização e treinamento, além da formação de instrutores de cães-guia.

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Servidores da Pró-reitoria de Administração e Finanças recebem a visita da cadela Amelie

 

O processo todo dura aproximadamente dois anos e tem ao final a satisfação da entrega do animal socializado e apto para o trabalho como cão-guia de um deficiente visual. Essa fase de socialização inclui a etapa em que os animais são expostos a diversos locais para que se tornem familiarizados com diferentes barulhos e locais.

A cadela da raça labrador, que em breve dará a luz a vários filhotinhos, está sob os cuidados das professoras Rosângela Carvalho e Adriana Santana e passa pelo processo de socialização, etapa fundamental para o seu treinamento. Após esse período será avaliado se o animal servirá de matriz para produção de outros filhotes ou se será encaminhada para o trabalho, seja como cão-guia, cão de assistência ou outro fim.

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Professora Rosângela Carvalho e a vice-reitora Sandramara Chaves

 

Programa Cão-guia

O projeto teve início em outubro de 2012, a partir do projeto Viver Melhor da Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal. Na época, foi realizada uma chamada pública para que os Institutos Federais abrissem espaço para formar treinadores de cães-guia. O Instituto Federal de Urutaí foi contemplado no estado de Goiás e a UFG logo se tornou parceira no projeto. “A EVZ realizará a produção e o melhoramento genético dos cães além da socialização dos filhotes. Quando completarem 14 meses os cães irão para Urutaí e começarão a parte de treinamento, que é efetivamente se tornar cão-guia”, explica Rosângela Carvalho. Ela ressalta que o papel da UFG é oferecer para o IF Urutaí filhotes aptos geneticamente e socializados, para receber o treinamento.

Também foi graças ao projeto que a EVZ obteve os recursos para a construção do Centro de Produção e Genética de Cães de Trabalho, que está em fase de finalização no Campus Samambaia. O espaço irá oferecer a estrutura necessária para gerenciar o melhoramento genético e socialização precoce dos animais. Além disso, a escola será responsável pelo atendimento médico veterinário dos cães.

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Conviver em espaços públicos é parte do processo de socialização da cadela

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