mosca da haste da soja

Mosca-da-haste-da-soja é detectada no Cerrado brasileiro

Em 23/05/18 10:32.

Grupo da UFG liderado pela professora da Escola de Agronomia, Cecília Czepak é responsável pela detecção da praga

grupo de pesquisa da Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás, liderado pela professora Cecilia Czepak,  detectou, em áreas de tiguera de soja, a mosca-da-haste-da-soja (Melanagromyza sojae) (Diptera - Agromyzidae). Esta praga estava restrita ao Sul do Brasil, e nenhum relato deste inseto em áreas de Cerrado havia sido feito até o momento. Um artigo científico sobre esta primeira ocorrência está sendo submetido à revista Pesquisa Agropecuária Tropical (PAT), no qual estarão descritos os detalhes sobre a sua presença na região.

Fiscais da Agrodefesa de Goiás, juntamente com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), foram acionados para a fiscalização da área e destruição imediata das plantas afetadas, e já estão no campo fiscalizando outras áreas da região.

mosca da haste da soja

A mosca originária da Ásia apareceu no País pela primeira vez há 32 anos atrás, depois surgiu de novo em 2008 e reapareceu novamente na safra de 2015, quando foi  identificada em 18 pontos diferentes no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A praga pode gerar muitos danos às lavouras porque se hospeda na planta e rouba seus nutrientes, sendo difícil de ser identificado porque só pode ser observada com uso de microscópio.

Em 2015, a Embrapa Soja (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) afirmou que a presença da mosca-da-haste-da-soja era pontual e regionalizada, e que, portanto, não ofereceria grandes riscos. Na ocasião, apenas recomendou que os produtores ficassem atentos sobre sinais de infestação na lavoura.

 

Fonte: Escola de Agronomia e Agrolink

Categorias: Última hora mosca da haste da soja Cerrado pragas