Boletim Econômico

Mercado de trabalho goiano ainda sente a crise

Em 19/01/18 17:15.

Confira análise de conjuntura referente ao mês de janeiro, elaborada pela FACE

Equipe da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas (FACE) coordenada pelo professor Edson Roberto Vieira divulga mais um Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás. Em seu número 93, o documento traz informações e análises referentes ao primeiro mês de 2018.

De acordo com o Boletim, o mercado de trabalho em Goiás, ainda que desde o terceiro trimestre de 2017 tenha reagido à crise econômica, apresenta taxa de desocupação mais de duas vezes maior do que a verificada em períodos pré-crise. Segundo o relatório, a queda do desemprego tem se assentado no crescimento do emprego informal e no aumento do número dos chamados “conta própria”, que são trabalhadores com rendimento, mas sem vínculo empregatício, tais como vendedores ambulantes, camelôs, motoristas de aplicativos e alguns trabalhadores da construção.

Além disso, ainda conforme o documento, embora a queda da inflação tenha contribuído para aumentar o rendimento real médio, o número ainda elevado de desempregados tem contribuído para comprimir a renda dos trabalhadores. Antes da crise impactar o mercado de trabalho goiano, o rendimento real médio dos trabalhadores goianos superava R$ 2.000,00 e agora é pouco mais de R$ 1.900,00.

O Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás é divulgado periodicamente pelo Portal UFG. Leia a íntegra da última edição neste link.

Fonte: Ascom/UFG

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