Card de divulgação CCUFG 2-8-22

Exposição “Matrizes: Gravura e aproximações”

Événement

: Centro Cultural UFG - Av. Universitária, nº 1.533 - Setor Leste Universitário, Goiânia - GO, CEP: 74605-220

: 02 Agosto 2022 às 20:00 a 07 Outubro 2022 às 09:00

 

Abertura: 2 de agosto de 2022, às 20h

Entrada franca

 

Card de divulgação CCUFG 2-8-22

 

O Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás (CCUFG) apresentará, de 2 de agosto a 7 de outubro, a exposição “Matrizes: gravura e aproximações”, uma mostra composta por obras realizadas por artistas pertencentes a quatro gerações de mulheres gravadoras. A exposição ocupará as duas galerias do CCUFG e durante o período contará com ações educativas, como oficinas e rodas de conversa. O acesso será gratuito para todo o público.

A partir de seu acervo, o CCUFG busca trazer uma interação com jovens expoentes da gravura atual em um recorte histórico da relevância da mulher na gravura em Goiás. Trata-se de uma proposta singular coordenada pela diretora do CCUFG, Maria Tereza Gomes, que, com a consultoria e colaboração compartilhada dos artistas e professores da Faculdade de Artes Visuais (FAV/UFG), Adriana Costa, Selma Parreira e ZèCesar, busca trazer reflexões sobre o processo histórico e educativo da gravura como expressão artística.

A mostra reúne obras de 27 mulheres que irão expor seus trabalhos e algumas matrizes, buscando possibilitar ao público uma maior interação com os processos de criação de uma gravura, que passa pela criação de uma imagem sobre uma superfície até sua transferência para diversas outras superfícies por meio da impressão. São elas, Adriana Mendonça, Altina Felício, Ana Maria Pacheco, Célia Gondo, Cléa Costa, Cris Frauzino, Dinéia Dutra, Doris Pereira, Edith Lotufo, Edna Goya, Fabiana Francisca, Filomena Gouvêa, Heliane Almeida, Ilda Santa Fé, Iza Costa, Jessika Lorrane, Lydia Semerene, Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues, Maria Angélica, Maria Eugênia, Nancy de Melo, Naura Timm, Selma Parreira, Simone Simões, Suely Lima, Vanda Pinheiro e Veronica Noriega. Grande parte dessas mulheres são docentes, ex-docentes e estudantes da FAV/UFG.

A, diretora do CCUFG, Maria Tereza, destaca que as artistas e suas obras expressam mudanças de paradigmas nos processos de produção de uma técnica, antes comumente praticada por homens, que recorriam a materiais que restringiam a arte a formas expressivas mais rígidas e retilíneas, que com a prática da mulher na gravura, novos materiais e movimentos foram conquistados para a expressão através desta linguagem. Além destes movimentos técnicos e estéticos, podem ser percebidas diferentes subjetividades e objetividades relacionadas a suas vidas expressas nas obras. Seja nas formas de vestir ou nas ações cotidianas, são demonstradas nas obras alguns posicionamentos que questionaram e romperam padrões culturais de seus tempos e que atualmente ressoam na contemporaneidade em contextos de produção de jovens artistas. Ocorrerá no dia 2 de agosto, às 20h, a cerimônia de abertura da exposição, que contará com a presença das artistas e organizadores.

Serviço

Exposição "Matrizes: Gravuras e aproximações"

Abertura: 2 de Agosto às 20h

Período da mostra: de 2 de agosto a 7 de outubro

Visitação: de segunda a sexta, das 9h às 17h

Agendamento de grupos pelo telefone 3029-6499

Local: Centro Cultural UFG, Av. Universitária, 1533, Setor Universitário

Investimento: entrada franca 

 

BIOGRAFIA DAS ARTISTAS

ADRIANA MENDONÇA Adriana Aparecida Mendonça é de Buriti Alegre, Goiás. Formada em Artes Visuais (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal de Goiás, com mestrado em Patrimônio Cultural (PUC/Goiás - 2005) e Arte e Cultura Visual (UFG – 2008) e doutorado em Arte e Cultura Visual (UFG - 2018). É integrante do grupo de pesquisa Ateliê Livre de Gravura: Pesquisa e Procedimentos Experimentais e Gravura e Estamparia e coordenadora do Projeto de pesquisa Fanzinoteca Virtual Coleção Manual-Zine: Narrativas de Processos. Desenvolve pesquisa nas áreas de gravura, desenho e pintura. Atualmente é professora da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás e desenvolve pesquisas e trabalhos com gravura, livro de artista, livro ilustrado e fanzines. É Coordenadora do Ateliê de Gravura da FAV/UFG. Autora e ilustradora de livros para crianças, com ênfase para Livro-imagem. Participou de diversas exposições com objetos, pinturas, colagens, desenhos e gravuras.

 

ALTÍNA FELÍCIO Altina Felício nasceu em Leopoldo de Bulhões, Goiás, transferindo-se cedo para Olhos d'Água, onde viveu até os 14 anos. Na sequência, veio para São Paulo, onde reside e trabalha. Na capital paulista, estudou desenho, aquarela e pintura com Ligia De Franceschi e Antonio Hélio Cabral. Atualmente Altina frequenta o ateliê de gravura em metal de Evandro Carlos Jardim no SESC Pompéia, em São Paulo. Participou de numerosos salões de arte, entre os quais os de Jundiaí, SP (1979); São José do Rio Preto, SP (1985); Piracicaba, SP (1985 - Prêmio Aquisição); Santo André, SP (1986); Sorocaba, SP (1987); Piracicaba, SP (2007 - Prêmio Aquisição); São Bernardo do Campo, SP (2007 - Prêmio Aquisição). Participou ainda do I Salão da Aquarela da FASM, SP (1988-premiada); da I Quadrienal Internacional da Aquarela, FASM (2003-premiada); da III Bienal da Gravura no Museu Olho Latino, Atibaia, SP (2007); da VIII International Grafic Art Biennale (2007), Sérvia; e do Salão de Pequenos Formatos, Belém, Pará (2009). Fez parte também de outras mostras coletivas tais como “Várias Formas de Paixão” no SESC Paulista, em 1986; “Uma Viagem de 450 Anos”, no SESC Pompéia, em 2004 e uma de aquarelas de artistas brasileiros no Centro Cultural Borges, em Buenos Aires, na Argentina, em 2008. Altina Felício realizou individuais no Brazilian-American Cultural Institute em Washington D.C., EUA em 2001 e na Livraria Cultura da Av. Paulista, em São Paulo, em 2009. Nos Estados Unidos orientou um workshop no BACI a convite de seu diretor executivo e crítico de arte José Neistein.

 

ANA MARIA PACHECO Escultora, pintora, desenhista, gravadora e professora, nascida em Goiânia, GO, em 1943. Graduou-se em escultura pela Universidade Católica de Goiás, e em música pela Universidade Federal de Goiás. Em 1965, faz pós-graduação em música e educação no Rio de Janeiro, retorna a Goiânia e começa a lecionar no Instituto de Educação de Goiás. De 1966 a 1973, é professora na Escola de Belas Artes da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Goiás e no Instituto de Arte da UFG. Com bolsa de estudos do Conselho Britânico do Rio de Janeiro, estudou, de 1973 a 1975, em Londres, na Slade School of Fine Art. Exerceu o cargo de diretora titular de Belas Artes na Norwich School of Art, em Norfolk, Inglaterra, entre os anos de 1985 a 1989. Como professora visitante, leciona em universidades na Escócia, Inglaterra e Irlanda do Norte. Em 2000, recebe o título de doutora honoris causa em letras pela University of East Anglia. Em 2002, recebe também o título de doutora honoris causa em filosofia, pela Anglia Pulytechnic University, ambas em Norfolk, Inglaterra. Em 2000, realizou uma mostra individual no Museu Nacional de Belas Artes, do Rio de Janeiro. Em 2004, expõe no Purdy Hicks Gallery, em Londres, e no Brighton Museum & Art Gallery, em Brighton, Inglaterra. Tem obras em importantes acervos no Brasil, Inglaterra, Alemanha, Japão e Estados Unidos. Vive e trabalha na Inglaterra desde 1973. Seu vocabulário estilístico está voltado para a criação de personagens que navegam entre o estatuto arquetípico e os clichês mais conhecidos da estética que corteja a mística surrealista, de forte inspiração do medievo. Intuitiva, ela afirma: “não tenho uma idéia, tenho uma visão!” (SILVA, 2002: 6-7). Ao mesmo tempo, suas obras são marcadas por um conhecimento profundo da história, das artes e da música. Ela é a própria capacidade de síntese. Ela consegue reunir o velho e o novo, lendas, fábulas, histórias do continente europeu, sul-americano e africano”.

CÉLIA GONDO Célia Mari Gondo nasceu em Goiânia, onde vive e trabalha. É formada em Artes Visuais, com habilitação em Gravura, pelo antigo Instituto de Artes da UFG, atual Faculdade de Artes Visuais, onde também se licenciou e concluiu o Mestrado em Arte e Cultura Visual. Sua pesquisa poética envolve o universo dos elementos vegetais, reminiscência da relação que sua família viveu com a produção agrícola. Produziu gravuras a partir de matrizes de poliestireno, um material plástico que possibilita a sua impressão tanto como matriz de relevo (uma xilogravura, por exemplo) quanto como matriz de encavo (uma gravura em metal), na combinação dos dois procedimentos. Atualmente, trabalha com monotipias e xilogravuras.

CLÉA COSTA VIEIRA Cléa Costa Vieira (Goiânia GO 1946). Gravadora, pintora, desenhista e professora. Graduou-se em artes visuais na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Goiás, UFG, em 1967, onde estudou com o pintor Cleber Gouvêa. Licenciou-se em desenho, em 1973, ano em que ganhou o prêmio de desenho no 1º Concurso de Artes Plásticas em Goiânia. Atua como professora da cadeira de desenho, gravura e pintura, desde 1976, no Instituto de Artes da UFG. Em 2001, ministra curso de desenho e pintura na Fundação Jaime Câmara, em Goiânia.

CHRIS FRAUZINO Christiane Cavalcante Frauzino é artista visual da Rebellium Coletiva, professora e Mestra em Arte e Cultura Visual. Integrou o Grupo Empreza de performances desde sua primeira formação até 2009. Atuou como professora de ballet e coreógrafa junto ao Ballet Henrique Camargo, de 1992 a 2020. Atuou como professora tutora no curso de Licenciatura em Artes Visuais- Modalidade Ead- @fav_ufg FAV/UFG nas disciplinas de História da Arte, Cultura Visual e nos ateliês de pintura, gravura, fotografia, ateliê tridimensional e desenho/processos criativos. Ministrou, nesta mesma instituição, cursos para formação continuada de professores. Ministrou curso de formação para professores e atuou como avaliadora local no Projeto Prêmio Arte na Escola Cidadã do Instituto Arte na Escola. Integra a Rebellium Coletiva desde sua formação, em 2017, atuando como produtora cultural e artista visual (pintura, desenho, gravura, foto-performance).

DINÉIA DUTRA DO CARMO Dinéia Dutra do Carmo, artista plástica e gravurista, nascida em Goiânia, GO, em 1954. Fez seus estudos em Artes Visuais no Instituto de Artes da Universidade Federal de Goiás, entre 1975 e 1978, com especialização em gravura. Foi aluna de Cleber Gouvêa e frequenta o atelier de D. J. Oliveira, aprimorando sua técnica de gravura em metal. Participa das exposições coletivas como o IV Salão Nacional de Artes Plásticas, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1981, e a Coletiva Mulheres Goianas, na Fundação Jaime Câmara, em Goiânia, em 2000. Faleceu em 1988.

DORIS PEREIRA Doris Pereira é natural do Rio de Janeiro. É graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal de Goiás. Em 1980, mudou-se para Goiânia, cidade onde atualmente vive e trabalha. Em 2004, viaja para Washington D.C e passa a frequentar o ateliê de gravura da Pyramid Atlantic, Silver Spring, MD, de 2006 a meados de 2007. Já participou de exposições coletivas e salões de arte no Brasil, bem como nos Estados Unidos, com destaque para: VIII Salão de Artes de São Cristóvão (UFSE SE, 1992), XIII Salão de Artes Plásticas de Aracaju (Sergipe 1996), Exposição Comemorativa “22 Anos de Novos Valores de Artes Plásticas” (FUNARTE, São Paulo, 1998), Exposição Coletiva na Galeria LUPA (Uberlândia, MG, 2017), Exposição na Biblioteca Nacional (Brasília, DF, 2015), Art InPrint (make your mark, Washington, D.C, 2005) e Wunderkammer Cabinet of Wonders (Pyramid Atlantic, 2007). Desde 2017, é membro do Ateliê Livre de Gravura da Faculdade de Artes Visuais da UFG.

EDITH LOTUFO Edith Hedwig Lotufo é uma artista visual alemã, radicada em Goiás desde 1975 tem licenciatura em artes visuais pela Universidade de Kassel na Alemanha, revalidada pelo UFG; trabalhou num projeto de valorização do artesanato regional em Porto Nacional - TO entre 1975 e 1985; foi integrante da equipe da Oficina de Comunicação em Goiânia entre 1986 e 1989; foi professora dos cursos de Arquitetura e Design da PUC Goiás entre 1989 e 2017, quando se aposentou; é especialista em Docência Universitária pela PUC Goiás desde 1996; é mestre em Arte e Cultura Visual desde 2015; teve e tem como temáticas de ensino, pesquisa e extensão: comunicação visual, processos criativos, cor e comunicação, trabalhos com e sobre papel (da confecção de papel artesanal à aplicação de polpa de papel de forma bi e tridimensional), encadernação, design e artesanato, reaproveitamento de resíduos e upcycling, serigrafia, monotipia, colagem, processos experimentais com materiais diversos; realizou um estágio de serigrafia com o professor Dieter Haist na Universidade de Kassel em 2004, que resultou em uma série de serigrafias “TransFormAção”, Formas da Cerâmica Brasileira, exposto na mostra anual de trabalhos de alunos da Escola de artes da Uni-Kassel, chamado de “Rundgang” naquele ano. Ao longo de sua atuação profissional participou de diversas exposições coletivas na PUC Goiás e na Galeria Plus e, mais recentemente, na FARGO 2022.

EDNA DE JESUS GOYA Edna de Jesus Goya, nascida em Araguacema, GO, em 1952. Trabalha com xilografia, litografia, calcografia e serigrafia. Licenciada em desenho e plástica e bacharel em artes visuais, com habilitação em gravura. Foi professora na Faculdade de Artes Visuais da UFG. Participa de exposições coletivas como o III Salão Universitário Goiano da UFG, em 1979, a Coletiva dos Premiados no Concurso Novos Valores da Casa Grande Galeria de Arte, em 1991, a Coletiva dos Professores do Instituto de Artes da UFG, em 1992, a Coletiva Arte Goiana em Brasília, em 1992, a Coletiva dos 25 anos do Museu de Arte de Goiânia, em 1995. Criou o projeto Acervo de Gravuras Goianas, entre 1996 e 2007, cujo resultado é exposto em 2011 no Museu de Arte de Goiânia, com 66 obras originais de artistas goianos, todas pertencentes ao acervo da Faculdade de Artes Visuais.

FRANXICA Fabiana Francisca Santos atualmente é mestranda em Arte e Cultura Visual, em poéticas Visuais e Processos criativos, adentrando nos estudos de pesquisa em arte auto biogeográfica pela Universidade Federal de Goiás. investiga o campo da gravura e deságua em diversas linguagens, como a pintura, desenvolvimentos de práticas e vivências artísticas coletivas.Sua arte articula-se a partir do vínculo em três campos de pesquisas : Arte Visionária, Santo Daime enquanto escola decolonial, e a Gravura. vivenciando as relações entre os processos de criação para produzir narrativas artísticas Produção de fragmentos visuais inspirados nos estados não ordinários de consciência (ENOC`s). As relações entre a gravura e o Santo Daime me levaram à criação de um novo conceito: a gravura Visionária.

FILOMENA GOUVÊA Maria Filomena Gonçalves Gouvêa é nascida em Uberlândia (MG), em 1977 transfere domicílio para Goiânia, Goiás. Graduada em Artes Visuais e Doutora em Arte e Cultura Visual, na linha de pesquisa Poéticas Visuais e Processos de Criação sob orientação do Prof. Dr. José César Teatini S. Clímaco, em Gravura, com a tese: TomosGravura, o corpo entre a ciência e a gravura (2019) (FAV-UFG). Participou de exposições individuais e coletivas em gravuras nas cidades de Goiânia, Uberlândia, São Paulo, Lima-Peru. Professora da PUC-GO nos cursos de Arquitetura e Design da Escola Politécnica. Coordena pesquisa cadastrada na PROPE-PUC/ CNPQ.

MARIA HELIANA DE ALMEIDA LEIVAS Maria Heliana de Almeida Leivas, pintora e educadora, nascida em Jataí, Goiás, em 1949. Graduada em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da UFG, com especialização em Cultura e Arte Barroca pela Universidade Federal de Ouro Preto, MG, e mestre em Educação Escolar Brasileira pela Universidade Federal de Goiás. Atua como professora da UFG. Participa de várias exposições em Goiás e em outros estados brasileiros, como a Individual de Xilogravuras no Palácio da Cultura, em Goiânia, em 1989; e as coletivas como os IV e V Salão Anual de Artes da UFG, em Goiânia, em 1971; a Coletiva no Salão de Arte Nazareno Confaloni, em 1977; a Exposição na Galeria Câmara Cascudo em Natal, RN, em 1980; a Coletiva Arte sobre Papel, no Museu de Arte de Goiânia, em 1987, entre outras. A artista possui obras de sua autoria no acervo do Museu de Arte de Goiânia

ILDA SANTA FÉ Ilda Aparecida Ribeiro de Santa Fé é artista transmídia, natural de Goiatuba, Goiás. Formada em Artes Visuais (Bacharelado, habilitação em Artes Plásticas) pela Universidade Federal de Goiás (2013), com mestrado em Arte e Cultura Visual pela Universidade Federal de Goiás (2019). Faz parte do Coletivo Ateliê livre de Gravura desde 2013. É integrante do Programa Fauna - CO (Fauna do Centro-Oeste), participando dos projetos de pesquisa e extensão, junto ao Instituto de Ciências Biológicas da UFG, desde 2012. Participa dos grupos de pesquisa: Fanzinoteca Virtual e Ateliê Livre, ambos vinculados ao Ateliê de Gravura do Instituto de Artes Visuais da UFG, desde 2020. Tem produção artística em gravura, pintura, livro de artista e arte virtual, cuja pesquisa poética se baseia na experimentação de diversos suportes, sempre partindo do contato com a natureza, das relações interpessoais e interdisciplinares. Participa de exposições coletivas e individuais desde 2010.

IZA COSTA Iza nasceu em Anicuns, no centro de Goiás. Os temas relacionados à terra e à natureza perto de onde ela cresceu eram temas recorrentes em suas obras. Com diversidade de linguagens artísticas, ela tem obras com temas indígenas, autorretratos de diferentes formas e exaltando mulheres que considerava fortes.Conhecida internacionalmente, Iza foi desenhista, pintora, professora, desenhista e gravurista. A artista tem formação em Belas Artes pela Universidade Católica de Goiás, além de pós-graduação em gravura e história da arte, ambas cursadas no México. Iza também foi professora de artes na universidade onde se formou aqui em Goiás, teve dezenas de exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior – Cuba, Chile, Espanha, Estados Unidos, França e México. Durante sua carreira, ela ganhou 20 prêmios por suas gravuras, desenhos e pinturas.

JESSIKA LORRANE Jessika Lorrane Rodrigues nasceu em Goiânia em 1992. Graduada em bacharelado em Artes Visuais pela Universidade Federal de Goiás, com mobilidade em gravura em metal desenvolvida na Casa da Gravura na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais.

LYDIA SEBA SEMERENE Nasceu em Ipameri-Go em 1956. Filha de Calixto Semerene e Nasa Seba Semerene. Fez seus estudos iniciais em Ipameri e mudou-se para Brasília. Formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela UnB. Mudou-se posteriormente para o Rio de Janeiro-RJ onde frequentou cursos livres de Artes Plásticas no MAM-Rio e no P. Lage. Fez várias exposições coletivas e outras tantas coletivas. Recebeu em 1991 o 1º Prêmio Marc Bercowitz, Gravura em Metal, na Galeria Contemporânea RJ.

MANOELA DOS ANJOS AFONSO RODRIGUES Nasceu em Curitiba, em 1976. Viveu em Brasília, Londres e há treze anos reside em Goiânia. Foi visiting fellow na Faculty of Arts and Sciences - Harvard University (2022). É Ph.D. em Artes pelo Chelsea College of Arts, University of the Arts London - CCW/UAL (2017), Mestre em Cultura Visual pela Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás - FAV/UFG (2008), Graduada em Educação Artística com Habilitação em Artes Plásticas pela Faculdade de Artes do Paraná - FAP (2000) onde também obteve a Especialização em Fundamentos do Ensino da Arte (2003). É professora da FAV/UFG, onde atua no curso Artes Visuais Bacharelado e no Programa de Pós - Graduação em Arte e Cultura Visual, vinculada à linha Poéticas Artísticas e Processos de Criação. É líder fundadora do grupo de pesquisa Núcleo de Práticas Artísticas Autobiográficas – NuPAA, onde investiga a abordagem da Pesquisa Autobiográfica em Arte, experimentando a autobiogeografia em seus processos de criação na escrita e nas artes visuais, com interesse particular em observar os posicionamentos críticos, pedagógicos e poéticos no âmbito das práticas de si que problematizam noções de espaço, lugar, território, deslocamento e autobiografia.

Sobre a curadoria da artista: esta é uma seleção de gravuras criadas entre 2008 e 2013 e que apresenta a escrita como principal elemento de interesse na composição. As técnicas utilizadas foram gravura em metal, serigrafia, estêncil e carimbo.

MARIA ANGÉLICA Maria Angélica Soares Tolêdo nasceu em Nerópolis, Goiás, mas viveu a maior parte da vida em Caturaí, pequena cidade do interior. Se movimentando entre uma cidade e outra, se graduou em Artes Visuais - Licenciatura pela Faculdade de Artes Visuais da UFG, lugar onde conheceu o universo da gravura e se reconhece enquanto artista gravadora. As técnicas da linguagem são trabalhadas como meio de materializar intenções visuais dos temas que atravessam seu dia a dia. Suas gravuras expõem muito do cotidiano, do íntimo e do pessoal, dos processos e estudos. É residente do Muquifu Cultural e faz parte do Ateliê Livre de Gravura.

MARIA EUGÊNIA CURADO Maria Eugênia Curado, desenhista e professora, nascida em Goiânia, GO, em 1954. Possui formação em Artes Visuais na Universidade Federal de Goiás, frequentando o ateliê de desenho e gravura em metal, e em Letras na Faculdade de Filosofia Cora Coralina. Em 1980, transferiu-se para a Escola de Belas Artes da UFMG. A partir de então, passou a desenvolver pesquisas individuais, conquistando inúmeras premiações, inclusive internacionais. Faz mestrado em Letras e Linguística na UFG e doutorado em Comunicação e Semiótica na PUC-SP. Suas pesquisas são sobre linguagem verbal e não-verbal, com ênfase no diálogo da Literatura com as Artes Plásticas. É professora da Universidade Estadual de Goiás. Expõe na 7ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, em 1986, e na 10ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, em 1992.

NANCY DE MELO Nancy de Melo Batista Pereira é formada em Artes Visuais com habilitação em Gravura (Instituto de Artes, UFG Universidade Federal de Goiás), em 2004 iniciou mestrado em Cultura Visual pela FAV onde aprofundou sua pesquisa na linguagem da calcogravura e gravura de topo. Desde então, desenvolveu uma pesquisa individual em gravura, valendo-se de técnicas e processos para além da gravura tradicional. Recentemente tem participado de mostras e vídeos como Projeto Ocupação Arte Plena, Nancy de Melo, contígua, exposição coletiva, arte plena casa galeria, de 25 de novembro a 10 de janeiro de 2021/2022. AURA TIMM DE LIMA Naura Timm de Lima (São Pedro do Sul RS 1941), gravadora, pintora, desenhista e escultora, estudou no Centro de Artes da UFSM de 1967 a 1969. Em 1973 estudou na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro. Durante a década de 70 expôs diversas vezes em São Paulo e Rio de Janeiro. Em 1977 participa da exposição Seis Artistas Goianos em Roma, Milão e Gênova (Itália) em Paris (França). Durante a década de 80 participou de várias exposições no México, como mostra coletiva no Museu de Arte Moderna de Guadalajara, além de uma individual no Museu de la Ciudad de México. Durante o mesmo período participou do 3º Salão Nacional de Artes Plásticas no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e da exposição Itinerário 1, uma mostra itinerante de artistas plásticos de Brasília em São Paulo, Belo Horizonte, Florianópolis, Joinville - SC, Brasília e Rio de Janeiro.

SELMA RODRIGUES PARREIRA Selma Rodrigues Parreira, nascida em Buriti Alegre, GO, em 1955, reside e trabalha em Goiânia com pintura, fotografia, instalação e intervenção urbana. Leciona no curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás entre 1993 e 2017. Trabalha com pintura desde os anos 80. Participa de vários salões, exposições coletivas e mostras individuais em várias capitais brasileiras e algumas no exterior, com obras adquiridas por colecionadores de várias partes do mundo. Atualmente ministra palestras e realiza projetos curatoriais de arte contemporânea, além de manter produção constante na área da pintura, fotografia, vídeo, instalação e intervenção. Entre suas premiações estão: Prêmio Arte e Patrimônio, Minc – Iphan, em 2009, Prêmio Aquisição da III Bienal de Arte de Goiás, Museu de Arte Contemporânea de Goiás, em 1993, Prêmio de Pintura do III Salão Brasileiro de Arte Brasil-Japão, em São Paulo. Suas obras estão nos seguintes acervos: MAM RIO - Coleção Gilberto Chateaubriand, Fundação Mokiti Okada M.O.A, em São Paulo, Museu Nacional da República, em Brasília, Museu de Arte Contemporânea e Museu de Arte de Goiânia, ambos em Goiás, Acervo da Universidade Federal de Goiás e Museu de Artes Plásticas de Anápolis.

SIMONE SIMÕES GOMES Reside e trabalha em Goiânia, Mestre em arte e cultura visual pela FAV - PPG em Arte e Cultura Visual Universidade Federal de Goiás. Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UNB - Universidade de Brasília, Bacharel em Psicologia pela PUC - Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Integrante do Grupo de Pesquisa Ateliê Livre – Procedimentos e Pesquisas em Gravura e Estamparia da FAV/UFG. Pesquisa poéticas visuais contemporâneas e participa de exposições individuais e coletivas desde o ano 2000 em espaços públicos e privados. Investigo processos de produção de gravuras relacionadas à saudade e memórias. Meus registros aparecem em forma de livros de artista, séries inacabadas, cadernos de artista, álbuns; tanto da coleta de matéria vegetal, da coleção de objetos e imagens, como da jornada e da experiência. São usados como uma forma de colecionar o tempo, registrar sua passagem, o presente se desfazendo, como escritura do sensível, da experiência e do processo. Coleciono registros que colecionam imagens, projetos, visões, projeções, sensações, pensamentos, sentimentos, pressentimentos, inquietações e questionamentos; acúmulo e apagamento. As sementes, por sua vez, me invadem com seu mistério, atravessam meu corpo, provocam o meu olhar. Guardam a memória da vida no planeta, tudo ali encapsulado, a planta em forma embrionária aguardando as condições físicas e climáticas, o tempo propício, de germinar vida. Minhas investigações buscam uma ruptura, um lapso no tempo cotidiano vivido despercebidamente. E lança um olhar afetivo, atencioso, investigativo para os restos remanescentes das histórias cotidianas, ordinárias, que guardam em sua simplicidade, o extraordinário.

SUELY LIMA Suely Lima de Assis Pinto é artista plástica, gravadora, papeleira e arte educadora. É Mestre em Educação e Doutora em História pela UFG. É professora aposentada do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Jataí (UFJ). Para além da educação a arte orienta há muito sua atuação, com destaque para: arte e educação, arte contemporânea, teoria e história da arte e museologia. Últimas exposições Fargo 2021 e 2022.

VANDA PINHEIRO DIAS Vanda Pinheiro Dias nasceu em 1930 e foi pintora, desenhista e gravadora. Por volta de 1966, estudou gravura com José Lima em Belo Horizonte, desenho com José Edilberto de Veiga e D.J. Oliveira e pintura com Cleber Gouvêa na Escola de Belas Artes da UFG, em Goiânia - GO. Em 1974 realizou em Goiânia os painéis para o Banco do Brasil e para o Jockey Club de Goiás s. EXPOSIÇÕES 1968 - Ouro Preto MG - II Festival de Inverno de Ouro Preto, na UFMG 1969/1972 - Campinas SP - V, VII e VIII Salão de Arte Contemporânea de Campinas - Premiado (1970) 1969 - Rio de Janeiro RJ - I Salão da Bússola - Prêmio Aquisição 1970 - Goiás - I Bienal de Artes Plásticas de Goiás - Premiado 1971 - São Paulo SP - 11ª Bienal Internacional de São Paulo 1971 - Goiânia GO - Individual, no Museu de Arte de Goiânia 1972 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Studius 1973 - Goiânia GO e Brasília DF - I Salão Global da Primavera - Prêmio Aquisição 1973 - Campinas SP.

VERONICA NORIEGA Veronica del Pilar Noriega Esquives tem formação em Artes Visuais com ênfase no campo tradicional e expandido da gravura. Interessa-se pela elaboração de suportes e papel artesanal, métodos de transferência, processos de impressão, e atualmente explora a impressão tipográfica. Três exposições individuais. França 2022, Brasil em 2015 e Peru em 2010. Seus trabalhos já foram exibidos na Argentina, Brasil, Chile, França, Guatemala, México, Portugal e Romênia. Faz parte do grupo de pesquisa Ateliê Livre: Pesquisa e procedimentos experimentais em gravura e estamparia da Universidade Federal de Goiás desde 2013. Também faz parte do grupo de percussão Limaracátu, grupo que estuda ritmos brasileiros como o Maracatu. Obtive mestrado em Arte e Cultura Visual pela Universidade Federal de Goiás no Brasil em 2015 e bacharelado em Artes Plásticas com ênfase em Gravura pela Pontifícia Universidade Católica do Peru em 2010. Dez anos de experiência no ensino superior em arte e design. Atualmente trabalha como professora na Especialidade de Gravura da Faculdade de Arte e Design da Pontifícia Universidade Católica do Peru e como professora de design do Instituto Superior de Diseño Toulouse Lautrec.