I Simpósio de Cultivo de Cannabis sativa para Uso Medicinal no Cerrado
Evento
: Tribunal de Contas do Estado de Goiás, Av. Ubirajara Berocan Leite, nº 640, Setor Jaó, Goiânia (dias 05 e 06/12) e Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás, Avenida Esperança, s/n., Campus Samambaia, Goiânia (dia 07/12)
: 05 a 07 de Dezembro 2019
Será realizado de 05 a 07 de dezembro de 2019, o “I Simpósio de Cultivo de Cannabis sativa para Uso Medicinal no Cerrado: Potencialidades e Perspectivas”. Nos dias 05 e 06, a programação será apresentada no Tribunal de Contas do Estado de Goiás e, no dia 07, serão oferecidas oficinais voltadas para plantas em geral na Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás. O evento foi idealizado e está sendo coordenado pelas Professoras Abadia dos Reis Nascimento e Patrícia Guimarães Santos Melo, da Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás, em parceria com a Associação Goiana de Apoio e Pesquisa à Cannabis Medicinal (Agape). O simpósio visa a ampliar o conhecimento sobre tipos de produção, usos e potencialidades da Cannabis medicinal. Serão oferecidos palestras, mesas-redondas e espaços para discussão com especialistas de diversas áreas. O público-alvo são Professores, Pesquisadores, Médicos, Agentes de Saúde e Organizações Sociais, bem como toda a comunidade interessada no assunto.
O uso Cannabis sativa é milenar e cerca de 30 países cultivam atualmente a planta, a qual é utilizada para o tratamento de epilepsia, esclerose múltipla, etc., bem como na indústria de tecidos, cosméticos e papel, dentre outras. Contudo, o seu cultivo no Brasil é proibido, exceto aquele caseiro autorizado pela Justiça a algumas famílias que utilizam o extrato da planta para uso medicinal. Outra opção é a importação do canabidiol em forma de medicamento; contudo, estima-se que o custo anual com a sua importação possa chegar a dez mil dólares por cada paciente. Este custo poderia ser diminuído imensamente, caso fosse permitido o cultivo da Cannabis no país, já que o Brasil possui clima e solo propícios ao seu plantio, com destaque para o bioma Cerrado. Isto também permitiria o desenvolvimento de novas pesquisas que pudessem avaliar com maior precisão as propriedades curativas e os riscos oferecidos pela planta, bem como suas características agronômicas e biológicas.
